O Coelhão desperdiçou uma grande oportunidade de ter vencido, até por goleada, porque faltou efetividade para transformar o poder de finalização em gols feitos.
Mas na transformação do DNA formador em aproveitador, Mateus Henrique, que tem potencial para jogar em diferentes posições e executar variadas funções, entre elas lateral construtor, poderia ter entrado no lugar do Nino.
A sinergia entre Adyson e Mateus aumentaria a produtividade de ambos.
Embora sub-18, no primeiro passo da transição antes de completar 20 anos, em fase de aprimoramento e oscilação, Adyson poderá ser escalado mais vezes no time principal durante a temporada.
O desenvolvimento será proporcional a minutagem utilizada.
Quanto mais vezes jogar, mais rapidamente bem preparado vai ficar.
De acordo com as circunstâncias da partida, inclusive no clássico contra o Atlético Adyson poderá ser utilizado.
Mas a melhor opção no processo de evolução profissional será começar entre os titulares contra o Tombense.
Rodriguinho, que deveria ter reforçado o Sub-20 na Copinha para buscar o título da competição, poderia ter jogado neste estadual.
Ainda mais que Martínez está muito abaixo do que pode render.
Aliás Dadá Belmonte, Martínez, Matheus Gonçalves e Mastriani carecem ser mais produtivos, regulares e eficientes.
Poderá ser necessário reforçar a equipe com um lateral-direito, um quarto-zagueiro e dois volantes.
O centroavante titular com mais poder de decisão deverá ser por meio de um rodízio entre Aloísio, Henrique, Mikael, Mastriani e Wellington Paulista, podendo inclusive formarem dupla de atacantes.
Marlon deverá ser mais titular do que Nícolas ou formarem dobra ou até Marlon jogar na posição de meia-atacante, avançado pelo lado direito, igual atuou neste jogo.
Alê parece ter começado a incorporar o posicionamento funcional de um segundo volante ao do primeiro, com a continuação da participação produtiva nas quatro fases do jogo, na bola alta defensiva e ofensiva.
Matheusinho, o mais eficiente neste início de temporada, conquistou vaga entre os atacantes titulares, com possiblidades de ser escalado no meio-de-campo, em caso de necessidade.
Em vez de um esquema com três zagueiros, poderia ser mais interessante a utilização de quatro jogadores no meio-de-campo.
Ipatinga:
Gabriel;
Carlos Daniel (Izael), Luanderson Moraes, Maílson e Bruno Santos;
Luanderson Silva (Alyson Motta), Netinho e Chiquinho; Nadson (Diego Gomes), Márcio Júnior (Índio) e Danilo Mariotto (Grampola)
Técnico: Waguinho Dias
América:
Matheus Cavichioli;
Nino Paraíba (Martínez), Wanderson, Ricardo Silva e Marlon;
Alê, Juninho e Benítez (Adyson);
Matheusinho (Nicolas), Aloísio (Wellington Paulista), Felipe Azevedo (Dadá Belmonte),
Técnico: Mancini
Gol: Matheusinho