No triangular dos clássicos mineiros, o Coelhão conquistou 4 pontos em cima dos rivais Atlético e Cruzeiro, demonstrou ser uma equipe praticamente consolidada e com possibilidades de evolução durante a temporada.
Mas o aumento da eficácia americana vai depender da transformação da produtividade dos comandados do Mancini em eficiência nas finalizações.
O time americano, novamente, criou oportunidades para ter vencido por goleada, mas a ineficiência nas finalizações, a falta do acaso favorável numa bola desviada e as sete importantes defesas do Everson, no primeiro tempo, facilitaram o empate no clássico, ainda mais que a intensidade na primeira etapa provocou queda de desempenho no segundo tempo.
Apesar das sete finalizações e do gol do Ricardo Silva, faltou mais participação ofensiva do Dadá Belmonte, Felipe Azevedo, Matheusinho e Nícolas nos cruzamentos e nas conclusões.
Com ausência do Martínez, a entrada do Dadá Belmonte no lugar do Benítez para inicialmente jogar centralizado foi improdutiva.
Poderia ter sido mais interessante Lucas Kal ter substituído Benítez, para equilibrar o meio-de-campo com Juninho e Alê.
Posteriormente, Matheusinho ou Nícolas ser deslocado para substituir Alê ou Juninho, com Marlon na lateral esquerda, Adyson, Henrique e Dadá Belmonte ou Luan formando o trio ofensivo.
Na transformação do DNA formador em aproveitador, Arthur deveria ser mais utilizado na lateral direita para facilitar a transição, Mateus Henrique, mais recuado, Breno e Rodriguinho serem opções de substituição no meio-de-campo, Renato e Luan de atacantes com poder de finalização.
Embora sub-18, em fase de aprimoramento e oscilação, o promissor Adyson voltou a demonstrar potencial para permanecer na equipe principal, ser aproveitado mais vezes, inclusive jogar mais tempo entre os titulares.
A sinergia entre Adyson e Arthur pelo lado direito deverá ser bastante produtiva pra enfrentar o Tombense e talvez o Tocantinópolis.
Sem o aproveitamento do Breno, Mateus Henrique e Rodriguinho será necessário contratar pelo menos dois jogadores para substituírem Alê e Juninho, em caso de necessidade.
Destaque para a força do futebol competitivo e coletivo dos comandados do Mancini, especialmente Nino, Ricardo Silva, Éder, Nícolas, Alê e Benítez.
Atlético:
Everson;
Saravia, Nathan Silva, Mauricio Lemos (Réver) e Rubens;
Otávio, Igor Gomes (Edenilson), Hyoran (Zaracho) e Patrick (Pedrinho);
Vargas (Paulinho) e Hulk
Técnico: Eduardo Coudet
América:
Matheus Cavichioli;
Nino Paraíba, Ricardo Silva, Éder e Nicolas;
Alê (Arthur), Juninho e Benítez (Dadá Belmonte);
Matheusinho (Lucas Kal), Aloísio (Henrique Almeida), Felipe Azevedo (Adyson)
Técnico: Mancini
Gol: Ricardo Silva