quinta-feira, 20 de abril de 2023

Defensa y Justicia 2 x 1 América

Os comandados do Mancini pareceram continuar sem concentração, para manter o foco desde o apito inicial até o final, e sem resistência para jogar dois tempos em alta intensidade, com postura mais  ofensiva do que defensiva, possivelmente devido ao desgaste físico e mental, provocado pelos jogos seguidos do Brasileirão, Copa do Brasil, Mineiro e Sul-Americana, e com poucas opções de substituição, principalmente do Alê, Juninho e Benítez.

Defeitos crônicos da ineficiência nas finalizações, no primeiro tempo, agravado pela baixa criatividade do meio-campo e improdutividade ofensiva pelos lados, desatenção, falhas na organização e recomposição defensiva, no início do segundo tempo, foram repetidos. 

Apesar de a marcação começar com os atacantes e  contar com a colaboração dos jogadores do meio-campo, os laterais e zagueiros precisam ser mais eficientes nos duelos pelo alto e pelo chão, jogarem mais concentrados, e melhorar o posicionamento defensivo, a fim de diminuir os espaços cedidos para os adversários, e evitarem correrem para trás, em vez de combater de frente. 

Além do aumento da eficiência da primeira linha defensiva, com laterais mais marcadores, e a escolha de uma dupla de zaga titular, a fim aumentar o entrosamento e facilitar o posicionamento,  o meio-de-campo poderá ficar mais compactado e equilibrado entre o defender e atacar, com a escalação de quatro jogadores no setor. 

Embora, Danilo, Éder, Maidana e Ricardo Silva tenham oscilado neste início de temporada, talvez Éder e Danilo Avelar sejam a melhor opção para formar a dupla de zagueiros, porque Danilo é eficiente na bola alta defensiva e ofensiva. 

Marlon, Nícolas e Nino precisam aumentar a eficiência na defesa e no ataque. 

Marcinho deverá estrear em breve. 

Lucas Kal, Alê, Juninho e Benítez poderão formar o quarteto do meio-campo.

Martínez poderá complementar o meio-campo, mas para defender e atacar pelo lado. 

Aloísio e Mastriani deverão disputar a titularidade, e Mikael entrar mais vezes durante os jogos. 

A ausência do Dadá Belmonte e Mateus Gonçalves da lista dos relacionados evidenciou a necessidade de um atacante de lado ser contratado ou pelo menos um deles melhorar a produtividade. 

No caso da escalação de dois extremos, Everaldo e Matheusinho parecem um pouco mais bem preparados fisicamente para começarem o jogo, porque Felipe Azevedo está desgastado, sem intensidade para defender e atacar, e Dadá Belmonte e Mateus Gonçalves ainda não engrenaram. 

Se Dadá Belmonte ou Felipe Azevedo ou Mateus melhorarem o desempenho, Matheusinho poderá voltar a ser utilizado no meio-campo. 

Adyson também é opção para ser titular ou entrar durante a partida, mas em condições mais favoráveis. 

Ainda assim, falta contratar um zagueiro e pelo menos dois jogadores para o meio-de-campo.

Sem as contratações necessárias e com o fechamento da primeira janela no dia 20 de abril, a transformação do DNA formador em aproveitador vai precisar ser acelerada. 

Samuel, lateral-direito, Mateus Henrique, na função de lateral construtor e qualquer posição funcional do meio-campo ou pelos lados, Breno, Rodriguinho e Varanda, para o meio-campo, e Luan, de atacante de lado, são opções que já deveriam ter sido utilizadas. 

O pré-contrato com o promissor Varanda deveria ser antecipado. 

Defensa y Justicia:
Unsain; 
Malatini, Sant'Anna, Cardona e Soto; 
Tripichio (López,), Gutiérrez (Colombo), Togni (Cáceres), Barbona (Escalante); 
Solari (Alanís,) e Nicolás Fernández.

América:
Matheus Cavichioli; 
Nino (Wellington Paulista), Ricardo Silva, Éder, Marlon; 
Lucas Kal (Martinez), 
Alê, Juninho;
Felipe Azevedo (Matheusinho), Mastriani (Aloísio), Everaldo (Adyson)
Gol: Lucas Kal

domingo, 16 de abril de 2023

América 0 x 3 Fluminense

Da expectativa de vitória no primeiro tempo a frustração pela derrota por goleada no fim do jogo. 

A entrada do Lelê, para aumentar a velocidade do contra-ataque, o deslocamento constante do Cano e John Kennedy, e a eficiência ofensiva do Cano, John Kennedy e Lelê facilitaram a vitória do Fluminense. 

Chances de gols desperdiçadas, nenhuma mudança no intervalo, erros no reposicionamento defensivo e desatenção nos três gols sofridos e nas oportunidades criadas pelo adversário, prejudicaram o desempenho dos comandados do Mancini.

Enquanto o América teve resistência física, especialmente no primeiro tempo, para jogar em alta intensidade, com marcação na saída de bola do adversário, foi superior ao Fluminense.  

Mas a queda de de rendimento no segundo tempo pode ter sido provocada por essa intensidade no primeiro tempo, e até pelo desgaste, devido a sequência de jogos pela Copa do Brasil, Mineiro e Sul-Americana, com poucas opções de substituição, principalmente no meio-de-campo, sem substitutos para as funções do Alê e Juninho. 

Independentemente das mudanças feitas pelo Fernando Diniz, Mancini também deveria ter modificado a equipe durante o intervalo.

Embora nos dois primeiros gols sofridos, as falhas terem sido mais na recomposição defensiva, sem a possibilidade do Éder, Maidana e Nino, os jogadores amarelados fazerem a falta, porque estavam longe dos adversários, que ficaram livres de marcação devido aos deslocamentos dos atacantes e velocidade do contra-ataque, Ricardo Silva, conforme citado pelo Mancini, poderia ter entrado no lugar do Maidana.

Matheusinho substituiria Felipe Azevedo, para executar melhor a transição e recomposição defensiva. 

Mikael ou Wellington Paulista, no lugar do Henrique, a fim de aumentar o poder de finalização pelo chão e pelo alto, porque faltou um cabeceador para aproveitar os inúmeros cruzamentos. 

Durante o segundo tempo, Adyson, no lugar do Everaldo, e Lucas Kal, no do Martínez. 

O desfalque do Aloísio, Arthur e Benítez também prejudicou o rendimento americano. 

Poderia ser mais produtivo Arthur ter sido poupado contra o Nova Iguaçu, pela Copa do Brasil, para enfrentar o Fluminense, pelo Brasileirão. 

Ainda assim, existe a necessidade de contratar mais um zagueiro e pelo menos dois meio-campistas para o restante da temporada, porque faltam opções de substituição para Alê, Juninho e Lucas Kal, no meio-de-campo. 

O posicionamento funcional do Martínez precisa ser mais bem definido. 

Martínez tem jogado bastante recuado, longe da área. 

A necessidade de contratar atacantes de beirada vai depender da data limite do aumento de produtividade do Dadá Belmonte e Matheus Gonçalves, 

América:
Matheus Cavichioli; 
Nino, Éder, Maidana (Ricardo Silva, Marlon; 
Alê, Juninho e Martinez (Lucas Kal);
Felipe Azevedo (Matheusinho), Henrique Almeida (Wellington Paulista), Everaldo (Adyson)
Técnico: Mancini

Fluminense:
Fábio; 
Samuel Xavier, Nino (David Braz), Vitor Mendes e Alexsander (Guga);
André, Gabriel Pirani (Lelê), Lima e Ganso (Thiago Santos); 
John Kennedy e Germán Cano (Keno)
Técnico: Fernando Diniz

quinta-feira, 13 de abril de 2023

Nova Iguaçu 1 x 2 América

Apesar da ineficiência nas finalizações, os comandados do Mancini criaram chances de vencer por goleada, venceram com um jogador a menos, Adyson foi o principal destaque ofensivo, ao fazer o primeiro gol e participar da jogada do segundo gol da vitória do Coelhão. 

Juninho, duas vezes, Mastriani, duas vezes, e Wellington Paulista, duas vezes, tiveram seis grandes oportunidades de gols. 

Mas o deslocamento do Arthur para o meio-campo, com a entrada do Nino no lugar do Alê, evidenciou a necessidade de contratar dois meio-campistas, para serem opções de substituição do Alê, Juninho e Lucas Kal, ou apostar no aprimoramento do Breno, Mateus Henrique e Rodriguinho. 

Com ausência do Benítez, o promissor Varanda também poderia ter sido relacionado e até entrado durante a partida, num revezamento com Martínez. 

Foram só cinco jogadores do meio-de-campo entre os 24 convocados.

Ainda assim, Matheusinho jogou de meia-atacante de lado. 

Aliás, outra opção de mudança seria Matheusinho voltar a jogar mais centralizado no meio-de-campo, com a escalação do Everaldo pelo lado e dois atacantes com poder de finalização e decisão, escolhidos entre Henrique, Mikael, Mastriani e Wellington Paulista. 

Para enfrentar o Fluminense na estreia do Brasileirão, Arthur e Marlon deverão ser os titulares, mas o desafio do Mancini e da comissão técnica, será definir a dupla de zaga com Éder, entre Maidana e Ricardo Silva, optar por um trio de meio-campo mais ofensivo, com Alê, Juninho e Benítez ou Martínez, ou mais conservador, com a entrada do Lucas Kal, e escolher o trio ofensivo, possivelmente formado pelo Matheusinho, Aloísio e Everaldo. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Arthur, Éder, Danilo Avelar, Marlon; 
Lucas Kal, Alê (Nino Paraíba), Juninho (Martinez);
Matheusinho (Adyson), Mastriani (Wellington Paulista), Everaldo (Dadá Belmonte) 
Técnico: Mancini

Nova Iguaçu:
Max;
Leo Fernandes, Matheus, Bruno e Leo; 
Gustavo (Fernandinho), Michel (Nathan Saturnino), Icaro (De Marco), Andrey; 
Denilson (Caio Miranda) e Ewerton (Breno)
Técnico: Caio Vitor

Gols: Adyson e Wellington Paulista

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Atlético 2 x 0 América

Embora nem toda manutenção e mudança sejam vitoriosas, a maioria das modificações entre os titulares feitas pelo Mancini, de acordo com a estratégia de jogo para cada adversário, entre elas a escalação do Eder, Everaldo, Marlon e Mastriani para enfrentar o Peñarol, aumentou a produtividade do time americano.

Mas o jogo final contra o Atlético foi bastante atípico, em que os erros prevaleceram sobre os acertos. 

Desde a escalação com três zagueiros, passando pela indefinição no posicionamento funcional dos alas ou laterais e a falta de dois atacantes de velocidade, para formar um trio ofensivo com um centroavante decisivo, até o pênalti desperdiçado, o América abusou do direito de errar e perdeu a força do futebol coletivo, competitivo e combativo. 

As duas defesas salvadoras do Cavichioli foram consequências das falhas de marcação dos zagueiros. 

Os poucos acertos num jogo decisivo foram as duas finalizações do Mastriani na trave, uma no erro do Mariano e outra no cruzamento do Matheusinho, 

De acordo com o capitão Juninho, falar que vice é bom é conversa de perdedor, mas ainda assim, o segundo lugar, com pelo menos uma vitória no clássico, seria um pouco mais aceitável. 

Poderia ter sido mais interessante a manutenção do time vencedor sobre o Peñarol, com a entrada do Danilo ou Nícolas no lugar do Marlon, e do Martínez no do Benítez. 

Nícolas precisa melhorar o rendimento para justificar a contratação e titularidade. 

Ou Martínez tem potencial para ser mais ofensivo ou é mais segundo volante do que meia-atacante ou armador, o que poderá aumentar as chances de jogar junto com Benítez, na formação de um trio ou quarteto de meio-campo. 

Com ausência do Benítez, o promissor Varanda poderia ter sido relacionado e até entrado durante a partida. 

Para o restante da temporada, falta contratar um zagueiro e dois meio-campistas para substituírem Alê, Juninho e Lucas Kal

A necessidade de contratar laterais e atacantes de lados vai depender do aumento da produtividade do Nino, Nícolas, Dadá Belmonte, Matheus Gonçalves, e Marcinho justificar a contratação. 

Atlético
Everson; 
Mariano, Jemerson, Maurício Lemos e Rubens; 
Otávio, Pavón (Patrick), Igor Gomes (Battaglia) e Zaracho; 
Paulinho (Edenilson), Hulk
Técnico: Eduardo Coudet

América:
Matheus Cavichioli;
Arthur (Nino), Maidana, Ricardo Silva, Éder (Matheusinho), Nicolas (Wellington Paulista); 
Alê, Juninho e Martinez; 
Felipe Azevedo (Everaldo) e Mastriani (Henrique Almeida)
Técnico: Mancini

sábado, 8 de abril de 2023

América 4 x 1 Peñarol

A representatividade simbólica da implementação da cultura vitoriosa, mentalidade vencedora e paixão por vencer, desde as categorias de base do Feminino e Masculino até as respectivas equipes profissionais, pode ser considerada mais importante que o show de bola do Coelhão, na incontestável vitória por goleada sobre o Penârol.  

No ano passado, apesar da derrota pra o Guarani-PAR, a estreia do América na Libertadores foi mais destacada que o resultado.

Este ano, a vitória no primeiro jogo do chamado grupo da morte da Sul-Americana sobre o Peñarol, pentacampeão da Libertadores, evidenciou a ascensão do América e o início de um desafiador processo de consolidação entre os dez principais clubes do futebol brasileiro. 

A eficiência produtiva do Marlon, Martínez, Mastriani e Wellington Paulista, considerados reservas, evidenciou a força da equipe americana em determinadas posições. 

Aliás, a escalação, de acordo com a estratégia de jogo, de um quarteto no meio-campo, formado pelo Alê, Benítez, Juninho e Martínez, mais uma dupla de atacantes, com um atacante de beirada um centroavante, ou dois atacantes de beiradas ou dois centroavantes, poderá ser utilizada durante a temporada. 

A contratação do Marcinho para substituir Arthur foi mais debatida pelo extra-campo do que pela capacidade física, mental e técnica do jogador.

Houve aprovação, rejeição, indiferença e até desconhecimento. 

A grande dúvida é se existe no mercado carente de lateral direito algum jogador qualificado dentro do poder de negociação do América. 

Mas os responsáveis pela contratação e pelo momento histórico americano apostaram no potencial técnico do Marcinho 

Mesmo assim, Marcinho terá de ser bastante produtivo para justificar a contratação, ainda mais que Arthur tomou conta da posição com alto rendimento. 

Vale destacar a participação do Arthur, na função de lateral construtor, dentro da área adversária nos dois gols feitos pelo Mastriani. 

Para o restante da temporada, um zagueiro e dois substitutos para Alê, Juninho e Lucas Kal deveriam ser contratados. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Mateus Henrique, Breno, Rodriguinho e o talentoso Varanda poderão ser alternativas para o meio-de-campo. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Arthur, Éder Maidana, Marlon; 
Alê, (Mateus Gonçalves), Juninho (Lucas Kal) e Benítez (Martínez); 
Matheusinho, Mastriani (Wellington Paulista), Everaldo (Henrique Almeida)
Técnico: Mancini

Peñarol
Thiago Cardozo; 
Milans, Léo Coelho, Menosse e Lucas Hernández; Cristóforo (Saravia), Homenchenko (Abel Hernández Rodríguez; 
Méndez, Rossi (Mansilla e Arezo
Técnico: Alfredo Arias

Gols: Éder, Mastriani (2), Wellington Paulista

domingo, 2 de abril de 2023

América 2 x 3 Atlético

A cultura vitoriosa, mentalidade vencedora e paixão por vencer devem prevalecer desde as categorias de base do Feminino e Masculino, mas derrotas também fazem parte do processo de aprendizado, evolução e resiliência americana, para conquistar novos desafios. 

Embora perder clássico seja bastante desagradável, ainda mais nos segundos finais depois de um possível empate com sabor de quase vitória, o Coelhão demonstrou poder de reação, capacidade para jogar de igual para igual contra um adversário de maior orçamento, e até possibilidades de vencer o próximo jogo por dois gols de diferença,  e ganhar o título do Campeonato Mineiro de 2023. 

Mas as falhas coletivas nos três gols sofridos, o desgaste provocado pela expulsão do Marlon e o impedimento de fazer mais mudanças depois da entrada do Mikael e Nino prejudicaram o desempenho do time americano. 

Na engenharia da obra pronta do pós-jogo, talvez tivesse sido mais interessante Éder ter começado a partida, e a entrada do Henrique ou Martínez, em vez do Mikael, no lugar do Benitez, porque Henrique tem mais mobilidade e Martínez qualidade para defender e atacar. 

Sem Benítez na armação, com Felipe Azevedo desgastado e Everaldo ineficiente nos cruzamentos, Mikael foi improdutivo, e o meio-de-campo com Alê e Juninho ficou sobrecarregado. 

Se Arthur tivesse permanecido no jogo, talvez a última alteração para revigorar o meio-de-campo tivesse sido a entrada do Lucas Kal ou Martínez no lugar do Alê, que estava mais esgotado que Juninho. 

A sequência de jogos em curto espaço de tempo pela Copa do Brasil, Brasileirão, Mineiro e Sul-Americana poderá evidenciar a necessidade de contratar mais um zagueiro,  um substituto para Arthur, possivelmente convocado para disputar o mundial Sub-20 e posteriormente negociado, e pelo menos dois substitutos para Alê, Juninho e Lucas Kal. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Samuel deveria ser utilizado na lateral direita,  Mateus Henrique, na lateral ou no meio-campo, com Breno, mais avançado, Rodriguinho e Varanda, e Luan, na ponta esquerda, para infiltrar pela diagonal e finalizar. 

Acredita, Coelhão!

América:
Matheus Cavichioli; 
Arthur (Nino), Maidana, Ricardo Silva, Nicolas (Marlon);
Alê, Juninho, Benitez (Mikael);
Matheusinho (Everaldo), Aloísio (Danilo), Felipe Azevedo.

Atlético
Everson;
Mariano (Pedrinho), Mauricio Lemos, Jemerson e Rubens (Igor Gomes); 
Otávio, Hyoran (Patrick) e Zaracho (Eduardo Vargas); 
Pavón (Edenilson no intervalo); Paulinho e Hulk
Técnico: Eduardo Coudet

Gols: Benitez (2)

terça-feira, 21 de março de 2023

América 2 x 1 Cruzeiro

Se houvesse uma prorrogação, o Cruzeiro continuaria com mais posse de bola, manteria a postura ofensiva e teria mais poder de finalização, mas o América estaria mais próximo de fazer o terceiro gol do que o Cruzeiro o segundo, porque quando o Cruzeiro atacou, a defesa americana foi superior ao ataque cruzeirense, e quando o América atacou, a eficiência ofensiva do ataque americano superou a defesa adversária. 

No fim das contas dos dois jogos da semifinal, o América venceu por goleada de 4 a 1, a força do futebol coletivo, competitivo e eficiente dos comandados do Mancini prevaleceu sobre o adversário, e o Coelhão conquistou a sétima vitória consecutiva sobre o rival.

Mas apesar da eficácia da estratégia utilizada, o time americano, no imaginário do torcedor, tem potencial para ser mais produtivo ofensivamente, sem a necessidade de deixar o adversário buscar o controle do jogo, ter mais posse de bola e mais poder de finalização. 

A contagem dos pontos disputados nas semifinais deveria ser considerada para determinar a vantagem na final do campeonato. 

O América deveria ser o primeiro colocado geral com 24 pontos conquistados.

Matheus Cavichioli poderia ter a renovação do contrato antecipada. 

Arthur e Nino, pela direita, e Marlon e Nícolas, pela esquerda poderão revezar mais vezes, mas Arthur e Marlon estão em melhores condições para serem titulares. 

Com ausência do Éder, a dupla de zaga formada pelo Ricardo Silva e Maidana, na posição de quarto-zagueiro, foi bastante eficiente pelo chão e pelo alto. 

Mesmo assim, houve falha defensiva no gol marcado pelo Cruzeiro, ainda mais com três zagueiros em campo: Danilo, Maidana e Ricardo Silva. 

Preventivamente, mais um zagueiro deveria ser contratado para o restante da temporada. 

A sinergia entre Alê e Juninho, a eficiente dupla arroz com feijão, aumentou com a participação do Benítez. 

Martínez demonstrou possibilidades de disputar a titularidade com Benítez ou de acordo com o adversário jogarem juntos, com três ou quatro jogadores no meio-campo. 

Sem o aproveitamento do Breno, Mateus Henrique e Rodriguinho, faltam dois volantes para substituírem Alê, Juninho e Lucas Kal, em caso de necessidade. 

Everaldo, Felipe Azevedo e Matheusinho são as primeiras opções de atacantes pelos lados. 

Adyson superou Dadá Belmonte e Mateus Gonçalves, que carecem ser mais produtivos. 

Até Marlon poderá ser utilizado mais avançado pelo lados, inclusive pela direita. 

Aloísio, Henrique, Mastriani, Mikael e Wellington Paulista deverão ser utilizados de acordo com a estratégia de jogo e até formarem dupla de atacantes. 

No momento, Aloísio é o mais titular.

Mastriani e Mikael deverão ter mais chances.

Mikael poderá ser a novidade decisiva nos jogos finais do Campeonato Mineiro. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Arthur, Ricardo Silva, Maidana, Nicolas (Danilo); 
Alê, Juninho e Benítez (Martínez)l; 
Matheusinho (Everaldo), Aloísio (Henrique), Felipe Azevedo (Marlon)

Cruzeiro:
Cabral, 
Lucas Oliveira, Reynaldo, Marlon e Kaiki (Stênio),
Filipe Machado, Wallisson (Ramiro) e Mateus Vital (Daniel Júnior); 
Wesley (Juan Christian), Bruno Rodrigues e Gilberto

Gols: Aloísio e Alê


quarta-feira, 15 de março de 2023

América 1 x 0 Santa Cruz

No Brasileirão de pontos corridos, o resultado é consequência do desempenho, porque quanto mais vezes o time jogar melhor, maiores serão as possibilidades de conquistar mas pontos durante a competição.

Mas o resultado prevalece sobre o desempenho, na Copa do Brasil, devido a classificação para a próxima fase e a premiação, e nos clássicos, em que vencer o rival sempre é o mais importante na manutenção da cultura vitoriosa.  

Ainda assim, o Coelhão criou oportunidades para ter vencido o Santa Cruz por goleada. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, vale destacar as trocas de passes entre Arthur e Matheusinho e as assistências para as finalizações dos atacantes. 

Ricardo Silva e Maidana, de quarto-zagueiro, formaram uma dupla de zaga muito consistente pelo chão e pelo alto. 

Alê, Juninho e Benítez mantiveram a qualidade do meio-de-campo, 

Adyson merecia ter feito o primeiro gol pelo time principal.

Mikael mostrou potencial para ser utilizado mais vezes. 

Mas talvez a eficiência ofensiva dos comandados do Mancini tivesse sido maior com a escalação de dois atacantes com perfil de centroavante. 

Com ausência do Wellington Paulista, a dupla de ataque seria formada entre Aloísio, Henrique, Mastriani e Mikael.

Mastriani carece ter mais chances de começar ou entrar durante os jogos. 

Outra modificação deveria ser na distribuição tática ou na formação do meio-campo para Benitez e Martínez jogarem juntos

A mudança tática seria a escalação de um quarteto no meio-campo formado pelo Alê, Juninho, Martínez e Benítez. 

Ou um trio do meio-campo com Lucas Kal, Martínez e Benítez. 

Martínez precisa ter mais ritmo de jogo, porque tem capacidade para ser mais produtivo,  fazer mais assistências, finalizações e gols. 

Poderá ser mais interessante os comandados do Mancini buscarem o controle do jogo contra o Cruzeiro, com postura ofensiva, a fim de transformar o poder de criação e finalização em poder de decisão. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Arthur (Nino), Ricardo Silva, Maidana e Marlon;
Alê, Juninho e Benítez (Martínez);
Matheusinho (Adyson), Aloísio (Mikael), Felipe Azevedo (Everaldo)
Técnico: Mancini

Santa Cruz:
Michael; 
Jefferson Feijão (Ítalo Silva), Ítalo Melo, Alemão e Marcus Vinícius (Jadson); 
Anderson Paulista (Gabriel Cardoso), Arthur Santos e Felipe Gedoz (Dayvid); 
Lucas Silva, Maranhão (Chiquinho) e Pipico
Técnico: Ranielle Ribeiro

Gols: Benítez