Na vitória sobre o Villa Nova, a ideia de jogo* foi repetida.
O time americano buscou o controle da partida, foi combativo, com posse de bola ofensiva, criou e aproveitou oportunidades.
No primeiro tempo, faltou poder de decisão.
Matheusinho, em cruzamento preciso do Berola, e Berola, em assistência perfeita do Matheusinho, foram as finalizações mais perigosas.
No segundo tempo, depois do primeiro gol, em jogada individual do Matheusinho e conclusão do Júnior Viçosa, o time do Villa Nova tentou ser mais ofensivo, e os comandados pelo Givanildo aproveitaram com bastante eficiência a descompactação do adversário.
Felipe Azevedo e Jônatas Belusso, que entraram na etapa complementar, participaram das jogadas do segundo e terceiro gol.
Destaque para Matheusinho avacoelhando geral. Sem posição fixa, flutuou no campo ofensivo, partiu pra cima com a bola dominada, driblou, finalizou e fez assistências. Aos 20 anos, dentro de um processo normal, estaria no primeiro ano do profissional, mas recuperado da operação no joelho e em processo de evolução, vai acelerar o aprimoramento, antes de completar 23 anos.
Zé Ricardo, o dono do meio-de-campo, também se destacou. De uma área a outra, participou da marcação, da saída de bola, trocou passes no campo do adversário e finalizou. Merecia ter feito o gol, mas novas oportunidades serão criadas e aproveitadas.
Fernando Leal praticamente foi pouco exigido.
Leandro Silva e João Paulo foram mais produtivos no apoio. João Paulo se destacou pelo gol feito. Dois gols de laterais em dois jogos.
Paulão e Diego Jussani foram pouco exigidos, mas Diego Jussani ainda passa a impressão de ser lento na recomposição defensiva. Precisa melhorar nas rebatidas.
Juninho foi bastante competitivo, correu o campo todo, fez cobertura pelo lado para Neto Berola, mas carece ter mais poder de criação e finalização.
Neto Berola acertou um cruzamento preciso para Matheusinho e uma finalização. Talvez seja mais produtivo se for utilizado durante o segundo tempo, quando normalmente as lindas de defesa dos adversários ficam mais descompactadas.
Toscano: Foi mais produtivo e decisivo quando jogou mais centralizado, próximo da grande área.
Morelli entrou no minuto final, mas igual ao Christian, tem potencial para defender e atacar.
América
Fernando Leal;
Leandro Silva, Paulão, Diego Jussani, João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho (Morelli);
Neto Berola (Felipe Azevedo), Matheusinho, Toscano;
Júnior Viçosa (Jonatas Belusso)
Técnico: Givanildo
Villa Nova
Georgemy;
Luís Felipe, Rafael Vitor, Batista e Eron (Danilo);
Roger Bernardo, Eurico (Pinguim), Ramires e Diney;
Elias e Hiwry (Felipinho)
Técnico: Fred Pacheco
Gols: Júnior Viçosa, Toscano, João Paulo
*
- Sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores, o meia centralizado ou Berola e o centroavante, na frente das duas linhas.
- Com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.
- Com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
-- primeira linha defensiva com 4 jogadores;
-- segunda com 2 volantes;
-- terceira com 3 meias;
-- última com 1 centroavante
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
-- mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.
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Marco Antônio
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