A busca pela formação ideal, na reconstrução do time americano, será durante os jogos, devido ao pouco tempo para fazer treinamento entre as partidas.
Ainda assim, o modelo de jogo* e a postura estão definidos.
O time americano é bastante propositivo, competitivo e combativo, com posse de bola ofensiva.
No mínimo, existem três ajustes mais preocupantes:
- Apesar de ter sido pouco exigida, a nova dupla de zaga formada pelo Paulão e Diego Jussani parece que será o setor mais vulnerável, quando enfrentar adversários mais qualificados. Jussani precisa melhorar o posicionamento e a precisão nas rebatidas.
- O voluntarioso Juninho é bastante competitivo, mas tem pouco poder criativo, principalmente contra adversários recuados. Christian tem mais potencial ofensivo para formar uma dupla bastante qualificada com Zé Ricardo. Ainda a opção do Morelli ou a transformação do 4-2-3-1 em 4-1-4-1 porque as linhas são bem compactadas na recomposição e na transição.
- Devido a falta de condicionamento físico para suportar 90 minutos em alta intensidade, talvez Neto Berola seja mais produtivo no segundo tempo, quando normalmente as linhas de marcação dos adversários ficam mais espaçadas. Felipe Azevedo entrou bem contra o Villa Nova e deve ser opção de titular.
Nas outras posições, a engrenagem está mais ajustada e com tendências a evoluir.
Os laterais Leandro Silva e João Paulo demonstraram qualidade ofensiva.
Zé Ricardo é o dono do meio-de-campo, com intensidade e qualidade na marcação, criação e finalização.
O posicionamento ideal do Matheusinho é não ter posição fixa. A produtividade aumentou com liberdade para flutuar pelas beiradas e pelo centro, partindo pra cima com a bola dominada.
Toscano demonstrou mais poder de criação, finalização e decisão, quando atuou centralizado, com infiltrações na grande área.
Júnior Viçosa deve ser mais dinâmico para fazer o pivô na troca de passes e também infiltrar na grande área para finalizar.
Jônatas Belusso participou da troca de passes em dois contra o Villa Nova.
Talvez seja possível a utilização do Viçosa e Belusso juntos.
Contra o Tupi, possível escalação e sugestões de mudanças na formação básica 4-2-3-1
Fernando Leal;
Leandro Silva, Paulão (Pedrão), Diego Jussani (Pedrão, Lucas Bolívia) , João Paulo;
Zé Ricardo, Christian;
Neto Berola (Felipe Azevedo, Matheusinho, Felipinho, França), Matheusinho (Toscano, Rafael Oller), Toscano (Felipe Azevedo, França, Ademir, Rafael Oller);
Júnior Viçosa (Jônatas Belusso)
ou transformado em 4-1-4-1
Fernando Leal;
Leandro Silva, Paulão (Pedrão), Diego Jussani (Pedrão, Lucas Bolívia), João Paulo;
Zé Ricardo;
Neto Berola (Felipinho, França), Matheusinho, Toscano, Felipe Azevedo (França, Ademir, Rafael Oller);
Júnior Viçosa (Jônatas Belusso)
América x Tupi
domingo, 17h, Arena do Coelhão
vamos pra cima deles!
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- Sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores na frente das duas linhas.
- Com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.
- Com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
-- primeira linha defensiva com 4 jogadores;
-- segunda com 2 volantes;
-- terceira com 3 meias;
-- última com 1 centroavante
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
-- mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.
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Marco Antônio
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