O adversário só foi ligeiramente superior, nos primeiros dez minutos, quando finalizou duas vezes, em jogadas construídas.
Depois, o time americano começou a buscar o controle do jogo, com posse de bola ofensiva, aumentou o poder de finalização, mas foi ineficiente nas conclusões.
Embora alguns dos impedimentos marcados tenham sido duvidosos, também houve erros de posicionamento dos americanos ou demora no último passe.
Ainda assim, quando o volume de jogo do Coelhão era maior, sofreu o gol, em jogada de contra-ataque.
No segundo tempo, o controle americano foi quase total.
Devido as condições adversas de jogos seguidos, viagens, gramado, o empate até poderia ser considerado um bom resultado, mas a vitória premiou a persistência, a manutenção do modelo de jogo* e a força do futebol coletivo, competitivo e combativo.
Destaque para a jogada do primeiro gol, iniciada pelo Matheusinho e finalizada pelo Júnior Viçosa, e a regularidade defensiva-ofensiva do Zé Ricardo, o dono do meio-de-campo.
Mesmo assim, Zé Ricardo tem total capacidade de voltar a ser mais lançador em profundidade e finalizador, como era nas categorias de base.
Fernando Leal: Praticamente não foi exigido.
João Paulo foi mais produtivo ofensivamente que Leandro Silva. Quanto mais ofensivos forem, maior será a produtividade dos laterais.
O amarelo do Diego Jussani foi em lance semelhante ao da Caldense. Precisa melhorar o posicionamento e o preparo físico, porque está lento na recomposição.
O voluntarioso Juninho foi supereficiente na finalização do gol da vitória. Necessita manter a produtividade do meio-de-campo para a frente.
Felipe Azevedo desperdiçou uma oportunidade de gol, mas foi o americano com maior poder de finalização.
Toscano, longe da grande área e muito aberto pela esquerda, participou mais do combate e da troca de passes do que da criação. Deveria ter jogado mais centralizado e infiltrado dentro da grande área, a fim de ampliar as possibilidades de finalização e decisão.
Matheusinho foi participativo no combate e na distribuição das jogadas.
Júnior Viçosa mostrou poder de decisão e marcou um golaço.
França acreditou na jogada do segundo gol e fez assistência precisa para Juninho finalizar.
Tombense:
Felipe;
Bruno Ferreira (Abner), Lincoln Silva, Reynaldo e Bruninho;
Rodrigo, Lucas Chapecó (Marquinhos) e Juan (Everton);
Cássio Ortega, Édson e Denilson
Técnico: Ricardo Drubscky
América:
Fernando Leal;
Leandro Silva, Paulão, Diego Jussani, João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho;
Felipe Azevedo, Toscano (França), Matheusinho (Christian);
Júnior Viçosa (Jônatas Belusso)
Técnico: Givanildo
Gols: Júnior Viçosa e Juninho
*
- Sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores, na frente das duas linhas.
- Com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.
- Com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
-- primeira linha defensiva com 4 jogadores;
-- segunda com 2 volantes;
-- terceira com 3 meias;
-- última com 1 centroavante
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
-- mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.
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Marco Antônio
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