sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

América-MG: Pré-jogo Mineiro 2019

Givanildo Oliveira e Comissão Técnica, possivelmente, vão usar um modelo de jogo parecido com o utilizado pelo Enderson Moreira, na conquista da Série B, em 2017.

Basicamente:

- Sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores, o meia centralizado e o centroavante, na frente das duas linhas.

- Com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.

- Com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
--  primeira linha defensiva com 4 jogadores;
--  segunda com 2 volantes;
--  terceira com 3 meias;
--  última com 1 centroavante
--  mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
--  mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.

O time americano deve buscar o equilíbrio básico do futebol, entre defender e atacar, próximo da máxima produtividade e eficiência.

 Equipe 2019:

- Goleiros:
Fernando Leal, Glauco, Jori;
Posição de alto risco, sem direito a falhas, até o experiente Fernando Leal está sujeito a erros.

- Laterais-direitos:
Leandro Silva, Ronaldo e Ynaiã
Precisa ter força, resistência física para defender e atacar em alta intensidade, velocidade e precisão nos cruzamentos.

- Zagueiros:
Luisão, Messias e Paulão pela direita;
Diego Jussani e Lucas Bolívia, na esquerda.
Posicionamento, imposição física, eficiência na bola alta e rasteira, e velocidade de recuperação e antecipação.
Para a Série B, deve ser preciso mais um quarto-zagueiro.

- Laterais-esquerdos:
João Paulo e Sávio.
Precisa ter força, resistência para defender e atacar em alta intensidade, velocidade e precisão nos cruzamentos.

Pelos números do Footstats, João Paulo, foi bastante participativo no apoio, quando jogou pelo Figueirense.

Volantes:
Christian, Flávio, João Gabriel, Juninho, Márcio, Morelli, Sabino e Zé Ricardo.

Posição com mais opções de jogadores com intensidade e resistência física para defender e atacar, mas é preciso acreditar no desenvolvimento e aproveitamento dos mais novos.

Christian e Zé Ricardo poderão formar no profissional a eficiente dupla da base, com qualidade na marcação, intensidade para defender, atacar e finalizar.

O voluntarioso Juninho se destaca pela competitividade.

Flávio é participativo na marcação e na distribuição das jogadas. Precisa ser mais finalizador.

João Gabriel foi um dos destaques da Copa São Paulo 2019. Força, intensidade e eficiência nas finalizações.

Morelli demonstrou potencial para defender e atacar.

Sabino tem mais potencial na função de volante do que zagueiro.

Meias-atacantes de lado:
Ademir, Felipe Azevedo, Felipe Clemente, Felipinho, França, Lucas Luan, Matheusinho, Neto Berola, Toscano e Victor Emiliano.

Função semelhante ao do lateral. Por isso alguns técnicos escalam uma dupla de laterais. Precisa ter força, resistência e velocidade para defender e atacar em alta intensidade.

Apesar da versatilidade, a dúvida é em relação ao condicionamento físico ideal para executar a dupla função defensiva-ofensiva, principalmente pelo lado esquerdo.

O posicionamento do 4-3-3 de 1993, com Euller, Hamilton e Robson, é diferente do momento atual, que exige a recomposição a fim de compactar a marcação no campo defensivo.

Matheusinho é mais produtivo e eficiente, quando parte com a bola dominada, pelo centro. A passada é curta para ser lançado em profundidade pelos lados.

Neto Berola é mais participativo na parte ofensiva, no último terço do campo, do que na defensiva. Tem histórico de lesões e desgaste físico, com dificuldades para suportar 90 minutos e jogos seguidos.

Ademir tem velocidade, mas baixa resistência para jogar os dois tempos. Deveria atuar mais pela esquerda, porque tem dificuldades com a direita, para acertar o complemento das jogadas.

França, igual ao Rafael Oller, talvez pelo condicionamento físico, foi mais produtivo quando entrou durante os jogos do que quando começou entre os titulares.

Toscano tem mais potencial para jogar centralizado ou até avançado, na função de centroavante, sem a necessidade de recuar tanto, caso seja escalado nos extremos.

Talvez Felipinho seja o mais pronto fisicamente e taticamente para defender e atacar, porque jogou também jogou de lateral.

Lucas Luan tem mais potencial para ser utilizado na função de meia-atacante do que lateral-esquerdo. Em fase de transição, poderá assumir o protagonismo do Sub-20, na função de meia-centralizado ou de lado, e ser mais bem aproveitado no profissional.

Victor Emiliano também jogou na função de lateral-esquerdo e tem capacidade para defender e atacar.

Meias centralizados:
Matheusinho, Rafael Oller, Toscano, Lucas Luan, Victor Emiliano.

Repertório variado, qualidade técnica, intensidade, velocidade, força, poder de finalização e decisão.
Será preciso mais um meia centralizado para disputar a Série B.

Matheusinho tem mais poder de criação se jogar pelo centro, partindo com a bola dominada, com opção de driblar para os dois lados ou passar ou finalizar.

Rafael Oller, igual ao França, talvez pelo condicionamento físico, foi mais produtivo quando entrou durante os jogos do que quando começou entre os titulares.

Centroavante: Júnior Viçosa, Jônatas Belusso e Wesley Pacheco.

Imposição física sobre os zagueiros e poder de decisão.

Jônatas Belusso teve uma ótima fase em 2017, pelo Brusque e pelo Londrina
Júnior Viçosa foi mais decisivo no começo da carreira.
Wesley Pacheco tem força física. Talvez se destaque no Mineiro.

Em cada partida do Mineiro, deve ser mais interessante fazer pelo menos uma mudança programada entre os titulares que começaram o próximo jogo e três novidades entre os que vão entrar durante os 90 minutos.

Possível time com sugestões de mudanças na formação básica 4-2-3-1 para o jogo de estreia:

Fernando Leal;
Leandro Silva, Messias, Diego Jussani, João Paulo;
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Zé Ricardo, Christian; (momento de jogarem juntos mais vezes).
A escalação do Juninho vai continuar a dividir opiniões. Cada um com a sua preferência, ainda mais, que possivelmente, além do Christian, Morelli vai pedir passagem.
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Neto Berola (Matheusinho, França, Felipinho), Matheusinho ou Toscano, Matheusinho  ou Toscano
(Ademir, França, Felipinho, Felipe Azevedo);

Certezas das dúvidas:

Berola está preparado fisicamente para defender e atacar pelo lado em alta intensidade? Vai ser mais ofensivo, sem recuar tanto?

Toscano está preparado fisicamente para defender e atacar pelo lado em alta intensidade? Vai ser mais ofensivo, sem recuar tanto?

No futebol atual, é possível os extremos serem mais ofensivos sem voltar para o campo defensivo a fim de colaborar com a marcação?

Matheusinho ou Toscano pelo centro?

Matheusinho pela direita ou esquerda?

Toscano na função de centroavante?

Felipe Azevedo está bem preparado fisicamente?

Ademir? Felipinho? França?

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Junior Viçosa (Toscano, Wesley Pacheco)
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Caldense x América
domingo, 11h, Ronaldão (Rex?)
vamos vencer, Coelhão

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Marco Antônio
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