domingo, 26 de maio de 2019

Brasil-RS 2 x 1 América-MG

Falhas defensivas, baixo poder de criação e ineficiência ofensiva prevaleceram na derrota americana.

Defeitos físicos, táticos e técnicos foram repetidos.

No setor defensivo, para piorar o que já era ruim, a repetição dos erros de marcação foi aumentada com a falha do Thiago, no segundo gol.

No primeiro gol sofrido, Leandro Silva, novamente, falhou no posicionamento.

O adversário desperdiçou chance de ampliar o marcador, noutra falha do João Paulo, que cabeceou para trás.

Os laterais foram ineficientes na marcação e improdutivos, principalmente Leandro Silva, no apoio.

De acordo com Footstats. Leandro Silva acertou 30 passes, errou 7. Fez cinco lançamentos certos e 5 errados. 

João Paulo fez duas assistências para finalização, acertou 44 passes, errou 10, fez 5 lançamentos certos e dois errados.

Thiago melhorou um pouco a qualidade da troca de passes na saída de bola, mas falhou no fundamento básico do goleiro, que é defender com a mão. Acertou 25 passes e não errou nenhum. 

A escolha do Thiago pelo Barbieri para ser o titular foi bastante precipitada.

Paulão e Pedrão não comprometeram. Enquanto Paulão acertou 59 passes, errou 5, fez 3 lançamentos certos e 6 errados, Pedrão acertou 66 passes, errou 2.

O número elevado de passes dos zagueiros talvez reflita uma possível tendência do modelo de jogo proposto pelo Barbieri. 

Luiz Fernando, que entrou no lugar do Zé Ricardo, se limitou na marcação e na troca de passes para os lados,, e pouco acrescentou. Acertou 37 passes, errou 5. 

A entrada do Christian poderia ter sido mais produtiva.

França só se destacou pela oportunidade desperdiçada. Acertou 7 passes, errou 3.

Felipe Azevedo repetiu a deficiência física para jogar dois tempos e pouco produziu na tarefa ofensiva, acertou 30 passes, errou 3 e fez 3 lançamentos errados. 

Berola, sem preparo físico para ser titular durante os dois tempos, acertou 30 passes, errou 8, fez assistência para o gol do Juninho, duas para finalizações, e errou 4 conclusões. 

Ademir tentou fazer jogadas individuais, mas com erros nos complementos. Deveria simplificar e jogar mais pela esquerda, para buscar a linha de fundo e fazer cruzamentos com o pé esquerdo.

Toscano apareceu mais na disputa de bola na origem da jogada do primeiro gol. Acertou 24 passes, errou 7, fez uma assistência para finalização e errou uma finalização.

Quando Matheusinho começou a aumentar o poder ofensivo, o time sofreu o segundo gol. Acertou 14 passes, errou 3, fez uma assistência para finalização e uma conclusão certa. 

Destaque para o gol do voluntarioso Juninho, que roubou a bola, tocou pro Berola e recebeu na frente para finalizar. Juninho acertou 43 passes errou 5, fez uma assistência para finalização. 

Aliás, Juninho é um dos poucos, ou o único, que evoluiu sob o comando do Barbieri. 

A distribuição tática sem a bola ficou próxima do 4-4-2.

Com a bola se aproximou do 4-2-4, mais as infiltrações dos laterais e volantes.

Posse de bola: 44 x 56
Finalizações certas: 3 x 3
Finalizações erradas:3 x 8

Brasil-RS:
Carlos Eduardo; 
Ednei, Leandro Camilo, Bruno Aguiar e Souza;
Leandro Leite, Carlos Jatobá, Juba (Daniel Cruz) e Branquinho; 
Murilo Rangel (Diogo Oliveira);
 Rafael Grampola (Bruno Paulo)
Técnico: Rogério Zimmermann

América, na formação básica 4-4-2, sem a bola.
Thiago;
Leandro Silva, Paulão, Pedrão e João Paulo;
Felipe Azevedo; Zé Ricardo (Luiz Fernando), Juninho, França (Ademir) 
Neto Berola (Matheusinho) e Toscano
Técnico: Mauricio Barbieri


P.S. quase fixo.
A falta de revezamento durante o Mineiro, aumentou a necessidade de reforços para o time titular.

Com a contratação do Ricardo Silva, pelo menos um zagueiro, qualificado, com velocidade na recomposição, deveria ser contratado.

Mais um meia-atacante lado, com poder de finalização, velocidade, resistência física e habilidade para defender e atacar em alta intensidade durante os 90 minutos.

Ainda monitoramento a fim de aproveitar oportunidades no mercado:
- Um lateral com poder de marcação. - Diego Ferreira

- Um meia atacante centralizado, com poder de criação, finalização e decisão. Michel Bastos?

- Um meia-atacante de lado, com velocidade, poder de finalização e decisão. Rafael Bilu?

Na Série B, também haverá necessidade de mudanças planejadas, em vez das obrigatórias devido a suspensão, lesão, contusão e cansaço provocado pela sequência de jogos.