terça-feira, 21 de maio de 2019

Brasileiro Feminino A2: América 2 x 1 Bahia/Lusaca

Apesar da oscilação, principalmente no primeiro tempo, e da desatenção no gol sofrido nos acréscimos, o time americano foi bastante competitivo e merecedor da vitória.

Na primeira etapa, faltou tranquilidade do meio-de-campo para a frente, para acertar o penúltimo e último passe.

Brenda foi a meio-campista mais produtiva.

Byah, Ronaldinha e Ágata foram bastante participativas, mas com baixo poder de armação.

Talvez devido a ansiedade ou distanciamento entre elas.

Dilene e Marques foram mais acionadas por meio de lançamentos para disputar a bola com as adversárias.

No segundo tempo, a entrada da talentosa Aninha, aumentou a qualidade no meio-de-campo.

Ágata, mais avançada, teve oportunidade para abrir o placar, ao receber assistência da Dilene e finalizar no travessão.

Aliás, nesta assistência, Dilene, em vez de tentar passar de primeira, optou por dominar e dar o passe com mais segurança, o que na maioria das vezes deveria ser praticado pelas americanas, no campo ofensivo: Dominar, proteger se for necessário, e passar com mais precisão.

No campo defensivo, sem confundir prevenção com afobação, em determinados momentos, a escolha do chutão, em vez de tentar sair jogando, poderia ter sido a melhor opção.

Bola literalmente por mato, porque o jogo é de campeonato, principalmente nos minutos finais, quando vencia por 2 a 0.

Quando entrar na área adversária, as vezes a preferência deve ser chutar para o gol na diagonal, em vez de tentar passar na fogueira.

Destaque para Daniela Peré, pelo golaço marcado de falta e pelas participações na bola parada.  Futuramente, poderia ser avançada para o meio-de-campo.

As jogadas mais perigosas do time adversário foram em tentativas de infiltração pelos lados e nos lançamentos.

Embora o deslocamento constante das atacantes americanas seja interessante, as vezes também pode ser um fato complicador, pela perda de referência da lançadora e/ou passadora.

No jogo de volta na casa delas, talvez seja mas eficiente se as duas atacantes, possivelmente Dilene e Marques, jogarem mais abertas pelos lados, a fim de bloquear ou explorar a subida das laterais adversárias, e abrir espaços para a infiltrações pelo centro da Aninha ou Ágata ou Ronaldinha ou a da meia mais centralizada.

América:
Carol Aquino;
Patrícia, Fernanda, Nayara, Dani Peré;
Brenda, Byah, Ronaldinha, Agata (Novinha);
Marques (Aninha) e Dilene (Lílian).
Técnica Kethleen Azevedo
Gols Dani Peré e Aninha

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