sexta-feira, 24 de maio de 2019

Pré-jogo: Brasil-RS x América-MG

Barbieri deveria optar por escalar os mais bem preparados fisicamente, a fim de maximizar a competitividade, solidificar a consistência defensiva e aumentar a eficiência ofensiva.

O acerto do posicionamento do setor defensivo, para evitar adversários desmarcados na grande área, é consequência da qualidade dos treinamentos táticos.

Falta encontrar alternativas para a bola chegar bem trabalhada ou bem lançada ao ataque.

Paulão, Pedrão e talvez Lima sejam as opções para formar dupla de zaga.

Pedrão vacilou no pênalti cometido contra o Sport, mas tem velocidade de recuperação e imposição física.

Começar a transição com a troca de passes entre Paulão e Pedrão e o recuo para Jori é limitador e arriscado.

O recuo excessivo para Jori, principalmente no pé esquerdo do goleiro, deve ser evitado.

Zé Ricardo tem capacidade para na posição de volante executar a função de armador. Compor a primeira linha de três, no início da transição, melhorar a troca de passes e ser opção para lançamentos em profundidade, a fim de quebrar as linhas defensivas do adversário.

Leandro Silva e João Paulo são limitados na marcação, mas produtivos na tarefa ofensiva.

Felipe Azevedo e Neto Berola não possuem resistência física para exercer a dupla função defensiva-ofensiva pelos lados.

Ambos são mais atacantes do que meias-atacantes, mesmo assim, só suportam um tempo alta intensidade.

A escalação do Felipe Azevedo e Neto Berola desde o início vai provocar a queda de rendimento no segundo tempo e a necessidade de pelo menos duas mudanças obrigatórias.

Ademir e França também demonstraram baixa capacidade física para jogar os dois tempos, mas pareceram suportar mais tempo do que Felipe e Berola.

Para simplificar e variar o posicionamento, Ademir, canhoto, deveria atuar mais vezes pela ponta esquerda, buscar a linha de fundo e fazer o cruzamento com o pé esquerdo.

França faria semelhante pelo lado direito.

Com ausência do Matheusinho e Toscano, a posse de bola americana diminuiu.

Zé Ricardo e João Paulo foram os principais distribuidores de jogadas.

Faltaram opções ofensivas para Zé Ricardo trocar passes.

No 4-4-2 sem a bola, Juninho poderia ser opção para reforçar a marcação pela direita e liberar mais um jogador para o contra-ataque.

Juninho carece aumentar a produtividade no campo adversário ou se limitar ao combate no campo de defesa.

Christian é merecedor de uma chance para aumentar o poder de marcação, finalização e qualificar a troca de passes com Zé Ricardo.

Jonatas Belusso, sem a presença do Matheusinho e Toscano, ainda não justificou a titularidade. Belusso tentou mais enfeitar do que qualificar e produzir.

Júnior Viçosa carece ter mais presença de área, mas é participativo no combate fora da área.

Toscano, centralizado, na função de meia-atacante ou atacante, poderá ser mais produtivo, finalizador e decisivo. Precisa pisar mais na área adversária.

Matheusinho, após recuperação de lesão, dever ser opção para o segundo tempo ou começar o jogo no lugar do Berola.

Possível escalação:
Jori;
Leandro Silva, Paulão, Pedrão (Lima),João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho;
Berola (Matheusinho), Toscano, Felipe Azevedo (França);
Belusso (Viçosa)

Sugestões no 4-4-2, sem a bola

Jori;
Leandro Silva, Paulão (Lima), Pedrão (Lima), João Paulo;
Juninho, Zé Ricardo, Christian, França (Ademir, Felipe Azevedo);
Ademir (Berola, Felipe Azevedo, Belusso, Viçosa), Toscano.

ou 4-2-3-1, com e sem a bola
Zé Ricardo, Christian;
França (Berola), Toscano (Matheusinho), Ademir (Felipe Azevedo);
Viçosa (Belusso, Toscano)

no 4-3-3
Christian, Juninho, Zé Ricardo;
França (Berola), Toscano (Viçosa, Belusso), Ademir (Felipe Azevedo)

Brasil x América
sábado, 19h, Bento Freitas
vamos vencer, Coelhão

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P.S. quase fixo.

A falta de revezamento durante o Mineiro, aumentou a necessidade de reforços para o time titular.

Com a contratação do Ricardo Silva, pelo menos um zagueiro, qualificado, com velocidade na recomposição, deveria ser contratado.

Mais um meia-atacante lado, com poder de finalização, velocidade, resistência física e habilidade para defender e atacar em alta intensidade durante os 90 minutos.

Ainda monitoramento a fim de aproveitar oportunidades no mercado:

- Um lateral com poder de marcação. - Diego Ferreira
- Um meia atacante centralizado, com poder de criação, finalização e decisão. Michel Bastos?
- Um meia-atacante de lado, com velocidade, poder de finalização e decisão. Rafael Bilu?

Na Série B, também haverá necessidade de mudanças planejadas, em vez das obrigatórias devido a suspensão, lesão, contusão e cansaço provocado pela sequência de jogos.