Vencer depende de uma série de fatores, até da sorte, mas buscar a vitória sempre deve ser meta de desempenho.
O time americano é bastante competitivo, determinado e focado, porém precisa ser mais consistente, criativo e efetivo.
Quanto mais vezes jogar bem, maiores serão as possibilidade de vitória, num campeonato de resistência.
A inconsistência defensiva é um defeito crônico desde a Copa do Brasil e o Mineiro, com Fernando Leal no gol.
O número elevado de finalizações sofridas reflete a fragilidade defensiva americana.
Falhas do setor defensivo começam na origem dos cruzamentos e terminam no posicionamento dos zagueiros e do lateral oposto.
Jori está em processo de aprimoramento e oscilação.
Leandro Silva e João Paulo são ineficientes no combate individual e na bola aérea defensiva.
Paulão e Ricardo Silva alternam bons e maus momentos.
Ricardo Silva tem dificuldade na saída de bola com o pé esquerdo.
A opção mais conservadora para substituir Zé Ricardo é Maranhão.
Juninho e Maranhão são ocupadores de espaço de uma intermediária a outra, mas pouco efetivos no campo ofensivo.
Talvez seja mais interessante Juninho e Maranhão mais recuados, na cobertura do Leandro Silva e João Paulo, porque os laterais são mais produtivos na tarefa ofensiva do que os volantes.
Flávio, Morelli e Sabino são outras opções para o lugar do Zé Ricardo.
Vale lembrar, o tempo perdido com Márcio no Sub-20 e principalmente no Sub-23, quando foi titular absoluto e capitão.
Foram muitas contratações sem necessidade para disputar o Brasileiro de Aspirantes em 2018.
A grande maioria dos contratados foi dispensada este ano.
Flávio estaria mais bem preparado se tivesse jogado mais vezes pelo Sub-20 e pelo Sub-23, mas é bastante promissor. Tem qualidade na saída de bola, no passe e na marcação.
Morelli, na função de volante, foi um dos destaques do sub-23.
No profissional, ficou queimado ao ser escalado na função de meia-atacante pelo Barbieri no jogo contra o Sport.
Sabino tem mais potencial na função de volante pegador e qualificado do que zagueiro.
Uma mudança mais ousada poderia ser Toscano no lugar do Zé Ricardo, com o recuo de Juninho para primeiro volante e a manutenção do Geovane mais dois meias-atacantes de lado.
Mas Juninho precisaria qualificar mais o passe, no início da transição ofensiva.
A linha de quatro meias-atacantes seria formada pelo Berola ou Bilu ou Felipe Azevedo, Toscano, Geovane e Matheusinho.
Felipe Azevedo e Matheusinho precisam aumentar a eficiência nas conclusões, mas são produtivos na troca de passes e assistências para finalização.
Toscano tem poder criativo, de finalização e decisão.
Embora também seja Sub-23 em fase de aprimoramento e oscilação, Geovane tem potencial ofensivo e mais qualidade no passe do que Juninho e Maranhão.
No caso de uma linha de três meias atacantes, Bilu, Geovane e Matheusinho são alternativas de intensidade, criatividade e velocidade.
Viçosa seria o centroavante participativo fora da área e com poder de finalização.
Berola só joga um tempo, mas é agudo, eficiente e chama a responsabilidade.
Bilu ou Michel Bastos ou Toscano, pelo menos um deles, deveria ser titular ou entrar durante a partida.
Possibilidades de mudanças na formação básica 4-2-3-1
Jori;
Leandro Silva, Paulão, Ricardo Silva, João Paulo;
Juninho, Maranhão (Flávio);
Felipe Azevedo (Berola, Bilu), Toscano (Geovane, Michel Bastos), Matheusinho;
Viçosa (Toscano)
Possibilidades de mudanças na formação básica 4-1-4-1
Jori;
Leandro Silva, Paulão, Ricardo Silva, João Paulo;
Juninho (Flávio, Maranhão);
Felipe Azevedo (Berola, Bilu), Toscano (Michel Bastos), Geovane (Michel Bastos), Matheusinho;
Viçosa (Toscano)
América x Guarani
domingo, 11h, Arena do Coelhão.
Acredita, América.
Vamos vencer, Coelhão.
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P.S. quase fixo.
A falta de revezamento durante o Mineiro, aumentou a necessidade de reforços para o time titular.
Pelo menos um quarto-zagueiro, qualificado na saída de bola, com velocidade na recomposição, deveria ser contratado. Aproveitamento do Lima?
Pedrão também é sub-23 em processo de formação e oscilação, inexperiente para o momento atual, mas tem velocidade de recuperação e imposição física. Não deve ser eternamente condenado pelo pênalti cometido.
Roger deveria ser reintegrado.
Mais um meia-atacante lado, com poder de finalização, velocidade, resistência física e habilidade para defender e atacar em alta intensidade durante os 90 minutos. Tá faltando.
Ainda monitoramento a fim de aproveitar oportunidades no mercado:
- Um lateral com poder de marcação. - Diego Ferreira?
- Um meia atacante centralizado, com poder de criação, finalização e decisão. Michel Bastos?
- Um meia-atacante de lado, com velocidade, poder de finalização e decisão. Bilu?
Na Série B, também haverá necessidade de mudanças planejadas, em vez das obrigatórias devido a suspensão, lesão, contusão e cansaço provocado pela sequência de jogos.
Quando Felipe Conceição foi diretamente efetivado no cargo de técnico do América, sem pelo menos ter sido testado na função de interino, Fernando Angelo comentou:
"O novo técnico participou de todo o processo? Acompanhou todos os treinos? Participou de todas as contratações? Então estamos lascados mesmo. Vai mudar nada! Deus Salve o América!"