A inconsistência do setor defensivo é um dos principais defeitos crônicos da equipe americana, desde o Campeonato Mineiro e Copa do Brasil.
Fernando Leal alternou bons e maus momentos.
Leandro Silva e João Paulo foram ineficientes na marcação.
Paulão e Jussani mantiveram a irregularidade no combate individual, demonstraram baixa velocidade de recomposição e erros de posicionamento nos cruzamentos pelo alto e pelo chão.
Muitos adversários infiltraram com facilidade na área americana ou ficaram desmarcados para finalizar as assistências e cruzamentos recebidos.
Os defeitos da defesa americana continuaram na Série B.
Airton foi contratado para não jogar.
Glauco foi liberado para reforçar o Oeste.
O sub-23 Thiago, em fase de aprimoramento e oscilação, pouco acrescentou.
Apesar da recuperação demorada do Fernando Leal e a não utilização do Airton e Thiago, a diretoria americana optou por não contratar outro goleiro.
Aliás, em vez dos dois goleiros contratados poderia ter optado por contratar um mais experiente e ainda aproveitar o Glauco.
Jori, em processo de aprimoramento e oscilação, sem o suporte técnico de uma defesa sólida, deve continuar no gol, até a volta do Fernando Leal e/ou a contratação de um goleiro mais experiente que Airton e Thiago ou a contratação de reforços para solidificar a defesa.
Existe a necessidade de um quarto-zagueiro, qualificado na saída de bola, com velocidade de recomposição e imposição física, e pelo menos um lateral marcador.
Lima saiu, voltou para o D.M. e está muito tempo sem jogar.
O jogo contra o Paraná será uma boa oportunidade para o sub-23 Diego Ferreira demonstrar potencial na marcação.
Paulão e Ricardo Silva deveriam disputar a posição de zagueiro central. Ambos carecem ficar mais bem posicionados nos cruzamentos.
Ricardo Silva precisa evitar erros nos lançamentos de pé esquerdo.
João Paulo é mais produtivo na tarefa ofensiva.
Sávio também pareceu mais ofensivo do que defensivo.
A utilização de três volantes não aumentou a consistência defensiva, mas reduziu a eficiência ofensiva.
Contra a Ponte Preta, houve falhas de marcação na origem dos cruzamentos e erros de posicionamento dos zagueiros.
Jori foi obrigado a fazer pelo menos quatro importantes defesas.
Ainda as oportunidades desperdiçadas com os adversários desmarcados.
Com os 3 volantes escalados, os três atacantes ficaram distantes um do outro.
Matheusinho, aberto pela direita, longe do Belusso.
Felipe Azevedo, pela esquerda, distante do Belusso.
Faltou um meia centralizado para fazer a aproximação entre os meias-atacantes de lado e o centroavante, porque Juninho e Maranhão são limitados no campo ofensivo.
Felipe Azevedo é lento e sem preparo físico ideal para jogar dois tempos em alta intensidade na dupla função defensiva-ofensiva. É mais produtivo e eficiente, avançado pelo centro.
Para usar três volantes, talvez seja mais interessante escalar Toscano de meia-centralizado na formação de losango, e mais dois atacantes avançados.
Mais a possibilidade da escalação do Luiz Fernando, que pareceu bom marcador, e utilização do Zé Ricardo mais avançado, porque tem qualidade na distribuição das jogadas, assistências e poder de finalização.
Bilu, Viçosa e Toscano precisam jogar mais tempo juntos.
Preferencialmente, mais próximos um do outro.
Possibilidades de escalação na formação básica, 4-2-3-1
Jori;
Diego Ferreira, Paulão (Ricardo Silva), Ricardo Silva (Maranhão), João Paulo (Maranhão);
Luiz Fernando (Juninho, Maranhão), Zé Ricardo;
Bilu (Berola, Matheusinho), Toscano (Felipe Azevedo, Matheusinho), Matheusinho (Felipe Azevedo);
Viçosa (Belusso, Toscano)
Possibilidades de escalação na formação básica, 4-1-2-1-2
Jori;
Diego Ferreira, Paulão (Ricardo Silva), Ricardo Silva (Maranhão), João Paulo (Maranhão);
Luiz Fernando;
Juninho (Maranhão), Zé Ricardo;
Toscano;
Bilu (Berola, Felipe Azevedo, Matheusinho), Viçosa (Belusso, Matheusinho)
Paraná x América
sábado, 17h, Vila Capanema
Vamos vencer, Coelhão.
Acredita, América!
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P.S. quase fixo.
A falta de revezamento durante o Mineiro, aumentou a necessidade de reforços para o time titular.
Pelo menos um quarto-zagueiro, qualificado na saída de bola, com velocidade na recomposição, deveria ser contratado. Aproveitamento do Lima?
Pedrão também é sub-23 em processo de formação e oscilação, inexperiente para o momento atual, mas tem velocidade de recuperação e imposição física. Não deve ser eternamente condenado pelo pênalti cometido.
Roger deveria ser reintegrado.
Mais um meia-atacante lado, com poder de finalização, velocidade, resistência física e habilidade para defender e atacar em alta intensidade durante os 90 minutos. Tá faltando.
Ainda monitoramento a fim de aproveitar oportunidades no mercado:
- Um lateral com poder de marcação. - Diego Ferreira?
- Um meia atacante centralizado, com poder de criação, finalização e decisão. Michel Bastos?
- Um meia-atacante de lado, com velocidade, poder de finalização e decisão. Bilu?
Na Série B, também haverá necessidade de mudanças planejadas, em vez das obrigatórias devido a suspensão, lesão, contusão e cansaço provocado pela sequência de jogos.
Quando Felipe Conceição foi diretamente efetivado no cargo de técnico do América, sem pelo menos ter sido testado na função de interino, Fernando Angelo comentou:
"O novo técnico participou de todo o processo? Acompanhou todos os treinos? Participou de todas as contratações? Então estamos lascados mesmo. Vai mudar nada! Deus Salve o América!"