Vencer por diferença de um gol foi goleada, na busca pelo acesso, nesta sequência final da Série B.
Vitória do futebol coletivo, competitivo, determinado, eficiente e pragmático.
O time americano jogou o suficiente para não sofrer gol, novamente aproveitou a eficiência decorrente da bola parada, conquistou mais três pontos e se aproximou do Atlético-GO, terceiro colocado e adversário na próximo rodada.
Flávio, que entrou no lugar do Zé Ricardo, e Sávio, que entrou no lugar do João Paulo, fizeram parte do imprevisto favorável, na jogada do gol decisivo.
Mas o resultado foi melhor do que o desempenho.
Apesar da manutenção de quase todo time considerado titular, houve falhas na marcação, principalmente no primeiro tempo, e a produtividade ofensiva, por meio de jogadas construídas, deveria ter sido maior.
De acordo com Footstats, o adversário acertou duas finalizações e errou seis no primeiro tempo. No segundo tempo, foi uma certa e quatro erradas.
Os comandados pelo Felipe Conceição fizeram duas finalizações certas e sete erradas no primeiro tempo e cinco certas e cinco erradas no segundo.
Das sete finalizações certas, cinco foram decorrentes de bola parada. Duas do Flávio, no lance do gol, uma do Leandro Silva, uma do João Paulo e uma do Matheusinho.
Só duas entre as acertadas foram em jogadas construídas com a bola rolando. Uma do Juninho, quando infiltrou dentro da área para finalizar, e outra do Viçosa, ao finalizar de fora da área uma assistência do Matheusinho.
Airton fez uma defesa salvadora, na finalização do Mazinho, livre de marcação dentro da área, numa falha de marcação do Leandro Silva.
Diego Ferreira falhou na recomposição defensiva, quando Salomão avançou e finalizou no travessão.
Mazinho ainda teve duas oportunidades para finalizar. com perigo.
Na transição ofensiva, Diego Ferreira foi pouco produtivo e eficiente pelo lado direito. Duas finalizações erradas, um cruzamento certo e cinco errados.
Juninho foi mais participativo na troca de passes, acertou 32, errou seis, fez uma assistência para finalização e uma finalização certa.
Maranhão acertou 30 passes, errou seis, fez três assistências para finalização e não finalizou.
Matheusinho, com quatro finalizações erradas e uma certa, e Viçosa, duas erradas e uma certa, foram os dianteiros mais finalizadores.
O lado direito, com Leandro Silva, Juninho e Diego Ferreira fez poucas assistências, cruzamentos e finalizações.
João Paulo, depois Sávio, Maranhão e Matheusinho foram mais produtivos pela esquerda.
Viçosa fez até lançamentos para Matheusinho, mas deveria ter jogado mais avançado, pisado mais dentro da área, para finalizar, com mais facilidade e precisão, as assistências e cruzamentos recebidos.
Faltou mais aproximação de um dos volantes pelo centro e deslocamentos do Diego Ferreira e Matheusinho pela intermediária adversária para ficar mais próximo do Viçosa.
Felipe Azevedo nada acrescentou.
Talvez tivesse sido mais interessante a entrada do Bilu, pra chamar a marcação, partir pra cima e finalizar.
Geovane entrou aos 43 do segundo tempo.
Destaque para Flávio, pelo gol marcado, pelo número de passes certos (32) e pela produtividade defensiva-ofensiva.
Oeste:
Luis Carlos;
Wallace Bonilha, Lídio, Caetano, Salomão;
Thiaguinho, Betinho;
Roberto (Gabriel Vasconcelos), Elvis, Mazinho (Bruno Gonçalves);
Fábio (Cesinha).
Técnico: Alex Freitas (auxiliar; treinador Renan Freitas suspenso)
América:
Airton;
Leandro Silva, Lucas Kal, Ricardo Silva, João Paulo (Sávio);
Flávio, Juninho, Maranhão;
Diego Ferreira (Felipe Azevedo), Viçosa, Matheusinho (Geovane)
Técnico: Felipe Conceição
Gol: Flávio
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P.S. quase fixo.
A falta de revezamento durante o Mineiro, aumentou a necessidade de reforços para o time titular.
Pelo menos um quarto-zagueiro, qualificado na saída de bola, com velocidade na recomposição, deveria ser contratado. Lucas Kal?
Pedrão também é sub-23 em processo de formação e oscilação, inexperiente para o momento atual, mas tem velocidade de recuperação e imposição física. Não deve ser eternamente condenado pelo pênalti cometido.
Roger deveria ser reintegrado.
Mais um meia-atacante lado, com poder de finalização, velocidade, resistência física e habilidade para defender e atacar em alta intensidade durante os 90 minutos. Tá faltando.
Ainda monitoramento a fim de aproveitar oportunidades no mercado:
- Um lateral com poder de marcação. - Diego Ferreira?
- Um meia atacante centralizado, com poder de criação, finalização e decisão. Michel Bastos? Boselli?
- Um meia-atacante de lado, com velocidade, poder de finalização e decisão. Bilu?
Na Série B, também haverá necessidade de mudanças planejadas, em vez das obrigatórias devido a suspensão, lesão, contusão e cansaço provocado pela sequência de jogos.