Oportunidade inadiável para retomar a força do futebol coletivo, competitivo e determinado, a fim de buscar a vitória dentro de casa.
Mesmo assim, é preciso melhorar o que foi pouco funcional, durante a reação americana.
Na posição de meia-atacante pelo lado direito, Diego Ferreira, com a dupla função defensiva-ofensiva, foi mais eficiente na recomposição defensiva do que na transição ofensiva.
Mas as opções de substituição ficaram reduzidas com o não aproveitamento do Ademir e Bilu e sem a contratação de um meia-atacante de lado, depois da lesão do Berola.
França foi improdutivo, quando entrou durante os jogos.
Embora Felipe Azevedo seja bastante finalizador, é pouco efetivo nas finalizações e lento para defender e atacar, mas é mais produtivo no campo ofensivo do que Diego Ferreira.
Ademir é opção de velocidade. Deveria jogar mais pelo lado esquerdo, para buscar a linha de fundo e fazer cruzamentos com o pé esquerdo.
Bilu, sub-23 em fase de aprimoramento e oscilação, poderia ter sido mais aproveitado, porque chama a responsabilidade, parte pra cima e finaliza.
Se Diego Ferreira for escalado, seria interessante revezar com Leandro Silva as ultrapassagens ofensivas.
Outra espécie de improvisação seria Geovane deslocado pelo lado para defender e atacar.
Mas na posição de meia-atacante centralizado, Geovane também pouco acrescentou, quando entrou durante as partidas.
Toscano poderia ter sido utilizado mais vezes, porque tem poder de criação, finalização e decisão.
Boselli parece que foi contratado para não jogar.
João Gabriel seria opção de meia-atacante criador e finalizador.
Belusso e Elias são outros que sumiram. Poderiam ser alternativas de mudanças, com Belusso utilizado até pelo lado e Elias de centroavante, mais fixo, para fazer o pivô e aproveitar a bola parada do João Paulo.
Talvez outra opção interessante de mudança seja a escalação do Flávio, de primeiro volante, e Zé Ricardo, mais avançado, como se destacou nas categorias de base, pelo passe qualificado, pelo poder de criação, finalização e decisão.
A transformação do Flávio em novo Christian, com poucas oportunidades e sem ser aproveitado junto com Zé Ricardo, deve ser evitada.
Apesar da necessidade de ser mais eficiente na troca de passes e nas finalizações, Juninho se destaca pelo dinamismo, ocupação de espaço e assistências para finalizações.
O rendimento físico do Maranhão parece cair no segundo tempo, mas também é bastante dinâmico, ocupador de espaço e carece ser mais eficiente no passe e nas finalizações.
A saída de bola poderia ser mais bem trabalhada, com Lucas Kal, Ricardo Silva, mais o primeiro volante na troca de passes e nos lançamentos.
Leandro Silva e João Paulo são mais produtivos na tarefa ofensiva.
João Paulo é o principal assistente para gol e finalização.
Zé Ricardo poderá formar com João Paulo e Matheusinho o trio distribuidor de jogadas, no campo ofensivo.
Viçosa é bastante participativo no combate e nos contra-ataques. Poderia jogar mais avançado para receber mais assistências e cruzamentos dentro da área.
Matheusinho, no primeiro ano do segundo passo da transição, é um dos principais assistentes para finalização com a bola rolando. Será mais produtivo e eficiente se houver mais aproximação do João Paulo, de um dos volantes e do Viçosa, para facilitar a troca de passes.
Possível time na formação básica 4-3-3
Airton;
Leandro Silva, Lucas Kal, Ricardo Silva, João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho, Maranhão (Flávio, Toscano, Geovane, Boselli);
Diego Ferreira (Bilu, Felipe Azevedo, Ademir) Viçosa, Matheusinho
América x Vila Nova
terça-feira, 20h30, Arena Independência
Vamos vencer, Coelhão.
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P.S. quase fixo.
A falta de revezamento durante o Mineiro, aumentou a necessidade de reforços para o time titular.
Pelo menos um quarto-zagueiro, qualificado na saída de bola, com velocidade na recomposição, deveria ser contratado. Lucas Kal?
Pedrão também é sub-23 em processo de formação e oscilação, inexperiente para o momento atual, mas tem velocidade de recuperação e imposição física. Não deve ser eternamente condenado pelo pênalti cometido.
Roger deveria ser reintegrado.
Mais um meia-atacante lado, com poder de finalização, velocidade, resistência física e habilidade para defender e atacar em alta intensidade durante os 90 minutos. Tá faltando.
Ainda monitoramento a fim de aproveitar oportunidades no mercado:
- Um lateral com poder de marcação. - Diego Ferreira?
- Um meia atacante centralizado, com poder de criação, finalização e decisão. Michel Bastos? Boselli?
- Um meia-atacante de lado, com velocidade, poder de finalização e decisão. Bilu?
Na Série B, também haverá necessidade de mudanças planejadas, em vez das obrigatórias devido a suspensão, lesão, contusão e cansaço provocado pela sequência de jogos.