No fim da Série B, até o empate poderá ser bom resultado, no somatório dos pontos necessários para conquistar o acesso.
Mas se a vitória for conquistada neste jogo, o valor será bem maior do que três pontos, porque vai ultrapassar um adversário direto, que ocupa a terceira colocação, na disputa pelo G4.
Sob o comando do Felipe Conceição, foram 12 vitórias, seis empates e três derrotas.
Nesta reação americana, Berola teve importante participação ofensiva em oito jogos (dois empates e seis vitórias).
Sofreu pênalti não marcado contra o Paraná.
Formou trio ofensivo, produtivo e eficiente com Viçosa e Matheusinho, na vitória sobre o Londrina.
Participou da jogada do primeiro gol e fez o segundo gol contra o Cuiabá.
Aumentou a produtividade ofensiva, quando entrou contra o Guarani e contra o São Bento.
Participou do lance da expulsão do goleiro do Criciúma.
Puxou contra-ataques contra o Brasil-RS.
Vale lembrar, que Berola no máximo suportou um tempo em alta intensidade.
Embora Diego Ferreira seja participativo na recomposição defensiva, também é possível o time ser mais produtivo no ataque, sem perder a consistência na defesa, e vencer o jogo.
Talvez o terceiro amarelo para Felipe Azevedo seja mais um imprevisto favorável, com a utilização de outro meia-atacante de lado, entre os titulares ou durante a partida.
Felipe Azevedo precisa ser mais efetivo nas finalizações.
Ademir parou de ter chances, mas tem velocidade.
Bilu, em fase de aprimoramento e oscilação, tem perfil parecido com o do Berola, é bastante agudo, chama a responsabilidade, parte pra cima e finaliza, mas carece acertar mais as finalizações.
França caiu de produtividade, quando entrou para executar mais a tarefa defensiva do que ofensiva.
Geovane poderá ser alternativa de meio centralizado ou pelo lado esquerdo, com Matheusinho na direita, mas precisa aumentar o rendimento, principalmente ofensivo, a fim de justificar as oportunidades seguidas durante os jogos.
Os comandados pelo Felipe Conceição normalmente finalizam muito, mas muitas finalizações de fora da área, depois da arrancada para iniciar o contra-ataque no campo defensivo, o que dificulta a eficiência na conclusão.
De acordo com o Footstats, Bragantino é o time que mais finalizou, 503 em 30 jogos, e o que mais marcou gols (50).
América é o segundo time que mais finalizou, 403 em 30 jogos, e o quinto, que mais fez gols (33).
A maioria das finalizações e gols marcados é decorrente da bola parada, principalmente do João Paulo.
Falta maior ofensividade pela direita, para descompactar a defesa adversária, e pelo centro, para aumentar o poder de finalização, e Viçosa jogar mais adiantado.
Diego Ferreira acerta poucas assistências e cruzamentos.
Matheusinho muitas vezes está marcado por três adversários, ao receber lançamentos. Precisa ter mais ultrapassagens do João Paulo ou Sávio, e mais aproximação do Maranhão ou outro volante ou outro meia, para ficar menos marcado, ter mais opção de passar ou driblar ou finalizar.
Viçosa recua muito para colaborar na marcação, iniciar contra-ataque e finalizar. Deveria pisar mais na área para receber assistências e cruzamentos.
Juninho e Maranhão são dinâmicos, ocupadores de espaço de uma intermediária a outra, mas ineficientes nas finalizações.
Um meio-de-campo com Flávio e Zé Ricardo ficará mais qualificado no combate, no passe e na finalização.
Zé Ricardo, mas avançado, igual se destacou na base, poderá qualificar a troca de passes, o passe vertical e aumentar o poder de finalização do time.
Toscano tem poder de criação, finalização e decisão, mas parou de ser aproveitado.
Sávio demonstrou dificuldades na marcação, mas teve boa participação nas cobranças de faltas
e escanteios.
Possíveis mudanças na formação básica no 4-3-3
Airton;
Leandro Silva, Lucas Kal, Ricardo Silva, João Paulo (Sávio);
Flávio (Zé Ricardo), Juninho (Zé Ricardo), Maranhão (Zé Ricardo, Geovane, Toscano);
Diego Ferreira (Bilu, Geovane), Viçosa, Matheusinho
Atlético-GO x América-MG
sexta-feira, 19h15, Estádio Antonio Accioly
Vamos vencer, Coelhão.
Acredita, América!
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P.S. quase fixo.
A falta de revezamento durante o Mineiro, aumentou a necessidade de reforços para o time titular.
Pelo menos um quarto-zagueiro, qualificado na saída de bola, com velocidade na recomposição, deveria ser contratado. Lucas Kal?
Mais um meia-atacante lado, com poder de finalização, velocidade, resistência física e habilidade para defender e atacar em alta intensidade durante os 90 minutos. Tá faltando.
Ainda monitoramento a fim de aproveitar oportunidades no mercado:
- Um lateral com poder de marcação. - Diego Ferreira?
- Um meia atacante centralizado, com poder de criação, finalização e decisão. Michel Bastos? Boselli?
- Um meia-atacante de lado, com velocidade, poder de finalização e decisão. Bilu?
Na Série B, também haverá necessidade de mudanças planejadas, em vez das obrigatórias devido a suspensão, lesão, contusão e cansaço provocado pela sequência de jogos.