sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Cascavel 1 x 0 América

Independentemente do gramado, o defeito crônico da ineficácia na bola parada ofensiva, que foi decisiva na vitória do Cascavel, do baixo poder de finalização e decisão dos atacantes, desde o ano passado, prejudicaram o desempenho, e influenciaram no resultado.

O Coelhão carece de pelo menos um meio-campista para jogar junto ou substituir Benítez, um atacante de lado e um centroavante, a fim de assumirem o protagonismo de serem artilheiros, chamar a responsabilidade de decidir jogos, e serem suporte para os promissores atacantes da base e jovens contratados. 

Ainda assim, poderia ter sido mais eficiente, Mariano ou Samuel entre os titulares, em vez do Júlio improvisado na lateral contra um adversário retrancado, Júlio ter sido o quarto-zagueiro, Renato ter sido utilizado para ser finalizador, em vez de construtor, função que deveria ter sido executada pelo Elizari, mudanças convencionais com a entrada do Benítez, David e Yago Santos respectivamente no lugar do Elizari, Renato e Cauan Barros, e Fabinho, voltando de lesão, ter entrado no segundo tempo. 

Adyson, David, Figueiredo, Renato, jovens atacantes em fase de aprimoramento e oscilação, que devem fazer parte da resolução, mas sem responsabilidade de serem a solução, e até Fabinho, que ainda é irregular, poderão ser mais efetivos, eficazes e produtivos com um suporte mais qualificado do Benítez, ou substituto com capacidade de executar a função ofensiva de um camisa 10, e de dois atacantes, com histórico de artilheiro, preparados para decidirem jogos.

Para enfrentar e vencer o Atlético, poderá ser mais eficiente utilizar 3 zagueiros ou 4 jogadores no meio-campo, com dois atacantes com a função de serem finalizadores, porque a atual qualidade do ataque independe da quantidade de atacantes escalados,  e o time ficará mais consistente na defesa,  mais equilibrado no meio-campo, sem o goleiro precisar ser tão acionado, contra um adversário qualificado. 

Cascavel
Jean Carlos; 
Libano (Taison), Miguel Alcântara, Geovane, Paulo Victor e Serafini; 
Robinho (Thiago Júnior), Alex Paulinho (Wesley Hudson), João Pedro (Lucas Belém) e Felipe Martins (Peçanha); 
Josiel. 
Técnico: Tcheco.

América:
Matheus Mendes; 
Júlio (Mariano), Ricardo Silva, Lucão e Marlon; 
Kauã Diniz, Cauan Barros (Benítez) e Elizari (David Lopes); 
Fabinho, Renato (Yago Santos), Figueiredo (Adyson)
Técnico: William Batista.