segunda-feira, 14 de novembro de 2022

América 1 x 1 Atlético-GO

Embora o Brasileirão seja um campeonato de pontos corridos, em que cada um dos 38 jogos é uma decisão, a última rodada foi transformada em decisiva na classificação dos participantes da Copa Libertadores em 2023.

Mas faltou a confirmação do gol do Conti para prevalecer a criação da cultura vitoriosa, da mentalidade vencedora, e da paixão por vencer desde as categorias de base. 

Apesar dos 110 anos de resiliência, o América ainda está no início do processo de consolidação entre os principais clubes do futebol brasileiro.

Diferentemente dos anos anteriores, em que o único objetivo era permanecer ou voltar a disputar a primeira divisão, o Coelhão novamente garantiu a permanência na Série A, ficou entre os dez primeiros colocados e conquistou uma vaga para disputar a Sul-Americana.

Aliás, a vantagem competitiva poderá ser maior na Sul-Americana.

Ainda assim, reforços e renovações serão necessários para na próxima temporada conquistar o título Mineiro, fazer boa campanha na Copa do Brasil e Sul-Americana, e principalmente garantir a permanência no Brasileirão, pelo quarto ano consecutivo. 

Goleiro, laterais, quarto-zagueiro, volante, atacantes de lados e centroavante são as posições mais carentes. 

A lista de reforços será proporcional a de renovações. 

Talvez seja interessante apostar num segundo ano do Índio mais bem preparado fisicamente. 

Benitez, Conti e Everaldo poderão ser as renovações mais importantes. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Cáceres (Patric), Conti, Éder e Marlon (Danilo); 
Alê (Índio);
Juninho e Benítez; 
Everaldo, Henrique (Wellington Paulista), Felipe Azevedo (Matheusinho)
Técnico: Mancini
 
Atlético-GO:
Renan; 
Dudu (Rhaldney), Lucas Gazal, Wanderson e Jefferson; 
Marlon Freitas, Willian Maranhão e Wellington Rato (Jorginho);
Luiz Fernando (Airton), Churín (Kelvin), e Shaylon (Edson Fernando)
Técnico: Eduardo Souza

Gol: Henrique


quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Palmeiras 2 x 1 América

Apesar de ter enfrentado o qualificado campeão antecipado do Brasileirão 2022 na casa do adversário, a indignação do Juninho representou a insatisfação de grande parte da torcida americana, porque os critérios do juiz e do var foram diferentes em lances determinantes do jogo. 

A falta do Henrique marcada no gol anulado do Felipe Azevedo deixou se ser apitada no próprio Henrique, no início da jogada do pênalti para o Palmeiras.

Também houve um lance parecido do Everaldo, na disputa com um jogador adversário, em que nada foi marcado. 

Na disputa pelo espaço entre Alê e Marcos Rocha, houve contato dentro da área, semelhante a carga do Murilo em cima do Conti no lance do segundo gol. 

Ainda assim, os comandados do Mancini demonstraram bastante competitividade, postura ofensiva e ousadia para buscar jogar de igual para igual, com praticamente só Alê de volante, Benitez e Juninho mais avançados, e  três atacantes: Everaldo, Henrique e Felipe Azevedo. 

Mas para cada jogo, uma estratégia e uma escalação de acordo com o adversário. 

Até pelo desgaste e para aumentar o equilíbrio entre o defender e atacar, talvez tivesse sido mais interessante Matheusinho ter começado o jogo no lugar do Felipe Azevedo. 

O meio-de-campo seria formado por quatro jogadores, com Everaldo e Matheusinho revezando na dupla de atacantes com Henrique. 

Outra possível mudança mais produtiva poderia ter sido a entrada do Wellington Paulista ou Aloísio, de centroavante, em vez do Mastriani, que ainda precisa se adaptar ao ritmo do futebol brasileiro. 

Aliás, para buscar a vitória sobre o Atlético-GO, a escalação inicial do Aloísio ou Matheusinho no lugar do Felipe Azevedo poderá ser bem mais produtiva e eficiente. 

Mas a certeza da dúvida em relação ao centroavante titular vai continuar. 

Aloísio também poderia ser escalado neste posição. 

Palmeiras: 
Weverton; 
Marcos Rocha (Mayke), Gómez, Murilo, Vanderlan; 
Danilo, Zé Rafael (Gabriel Menino), Scarpa (Atuesta), Rony, Endrick (Tabata), Dudu (Breno Lopes). Técnico: Abel Ferreira

América: 
Matheus Cavichioli; 
Cáceres (Patric), Conti, Éder, Marlon (Danilo); 
Alê; 
Juninho, Benítez (Welligton Paulista);
Everaldo, Henrique (Mastriani), Felipe Azevedo (Matheusinho). 
Técnico: Vagner Mancini

Gol: Benítez

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Bragantino 1 x 4 América

Coelhão, avacoelhando no Brasileirão, venceu, convenceu e aumentou as possibilidades de disputar a Copa Libertadores, pelo segundo ano consecutivo. 

O equilíbrio básico entre defender e atacar, próximo da máxima perfeição, prevaleceu na goleada sobre o Bragantino.

As defesas salvadoras do Matheus Cavichioli, a super eficiência  ofensiva do Henrique, e principalmente do Juninho facilitaram a vitória americana.

Aliás, vale destacar a evolução funcional e posicional do Juninho desde 2016, e a sinergia da dupla feijão com arroz formada com Alê, a partir de 2020. 

Inicialmente, primeiro volante, depois segundo até começar a jogar mais avançado, sob o comando do Felipe Conceição, a fim de pressionar a saída de bola do adversário. 

Mas o aprimoramento tático e técnico ofensivo começou a ficar mais evidenciado com Lisca, quando Juninho foi praticamente transformado num meia-atacante, mais participativo na condução da bola, com mais infiltrações e finalizações dentro da área. 

A sinergia da completude com Alê, que nem feijão com arroz, também colaborou na transformação evolutiva do Juninho, de corredor, esforçado e voluntarioso a líder de assistências e um dos artilheiros do time no Brasileirão, junto com Henrique. 

Alê e Juninho são titulares absolutos num meio-de-campo formado com Benitez ou Matheusinho. 

Conti também evoluiu na reta final do campeonato e assumiu a titularidade da zaga, para formar dupla com Éder, o principal quarto-zagueiro da equipe. 

Alê,  Éder, Juninho e Matheus Cavichioli foram os principais pilares da equipe nesta temporada. 

Henrique é outro merecedor do reconhecimento da torcida americana, porque no momento é o centroavante mais participativo, produtivo e eficiente. 

Aloísio, mais centralizado do que pelo lado, aumentou a produtividade ofensiva. 

Bragantino
Cleiton; 
Aderlan, Kevin Lomónaco, Natan e Luan Cândido; 
Raul (Jadsom Silva), Lucas Evangelista (Carlos Eduardo) e Hyoran (Miguel); 
Artur (Welliton), Helinho e Werik Popó (Alerrandro);
Técnico: Maurício Barbieri

América:
Matheus Cavichioli; 
Cáceres, Conti, Ricardo Silva e Marlon (Danilo); 
Alê;
Juninho, Benítez (Matheusinho)
Everaldo (Lucas Kal), Felipe Azevedo (Aloísio) e Henrique (Wellington Paulista)
Técnico: Mancini

Gols: Juninho (2), Henrique, Everaldo 

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

América 1 x 0 Internacional.

O América pareceu mais o segundo colocado no Brasileirão, invicto a 14 jogos, do que um time que estava na pior sequência do campeonato, com três derrotas seguidas na condição de mandante, porque apesar do pênalti e do rebote defendidos pelo Matheus Cavichioli, o time americano foi bastante competitivo, buscou o controle do jogo, criou, aproveitou e desperdiçou oportunidades. 

Embora a escalação inicial seja de acordo com o adversário, do desgaste dos jogadores e da estratégia utilizada, algumas opções entre titulares e substitutos parecem mais definidas.

Matheus Cavichioli, Éder, Alê e Juninho são os principais pilares da equipe. 

Conti, Éder e Ricardo Silva são as primeiras opções para formar a dupla de zagueiros. 

Cáceres e Marlon são mais titulares que Patric e Danilo.

Ainda assim, talvez Patric participe do revezamento com Cáceres. 

Alê, Juninho e Benitez ou Matheusinho são opções para formar o trio do meio-de-campo.

Everaldo e Felipe Azevedo, com possiblidade do deslocamento do Arthur e Matheusinho,  são os extremos. 

A maior certeza da dúvida sobre o centroavante titular deverá continuar até o fim da competição. 

Henrique precisa ser mais decisivo, mas é a melhor opção de um centroavante participativo.

Mastriani carece ter mais poder de finalização e decisão. 

Wellington Paulista é artilheiro decisivo dependente das assistências para serem finalizadas. 

Talvez seja interessante aproveitar Aloísio mais centralizado. 

Índio também deveria ser mais bem aproveitado entre os substitutos do meio-de-campo. 

Matheus Cavichioli, Éder, Alê e Juninho são os principais pilares da equipe. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Cáceres (Arthur), Conti, Éder (Ricardo Silva) e Marlon;
Alê, Juninho e Benítez (Lucas Kal); 
Everaldo (Aloísio), Henrique (Wellington Paulista), Felipe Azevedo.
Técnico: Mancini
 
Internacional:
Keiller; 
Fabrício Bustos, Rodrigo Moledo, Vitão e Renê; 
Johnny, Edenilson (Maurício), Carlos de Pena (Lucas Ramos), Alan Patrick e Wanderson (Pedro Henrique, aos 24' do 2ºT); 
Alemão (Romero)
Técnico: Mano Menezes

Gol: Alê. 

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Goiás 2 x 2 América

O time americano desperdiçou grande oportunidade de conquistar a vitória, porque as falhas defensivas prejudicaram a produtividade ofensiva. 

Apesar do empate, diferentemente dos anos anteriores, quando a principal preocupação era permanecer na primeira divisão,  a fase atual do América é tão promissora, que o "sofrimento" de parte da torcida americana passou a ser a possiblidade de não disputar uma Libertadores, e talvez se contentar com uma vaga na Sul-Americana.

Mas também existem americanos reconhecedores da capacidade dos comandados do Mancini terem jogado de igual para igual, dentro ou fora de casa, a maioria quase absoluta dos jogos disputados neste brasileirão, e principalmente pela conquista da permanência na Série A pelo terceiro ano consecutivo. 

Mesmo assim, o desempenho num campeonato longo passa por oscilações. 

Em determinados momentos, a consistência defensiva superou a eficiência ofensiva. 

Nos últimos jogos, talvez pela estratégia ter sido mas ofensiva do que defensiva ou pela oscilação de alguns jogadores ou pelo desfalque de importantes jogadores, a defesa ficou mais vulnerável. 

Embora a postura do time americano tenha sido mais ofensiva do que defensiva contra o Goiás, até o qualificado e titularíssimo Éder, um dos três pilares entre os jogadores de linha do time, rendeu menos do que pode render. 

Danilo, Felipe Azevedo e Mastriani também renderam abaixo das respectivas capacidades. 

A ausência do Marlon e a saída do Everaldo por contusão colaboraram para diminuir as opções na defesa e no ataque. 

Em compensação, Alê e Juninho, os outros dois pilares da equipe, e Matheusinho foram bastante participativos, produtivos e eficientes. 

A distribuição tática sem a bola ficou mais próxima de um 4-4-2, incialmente, com Matheusinho e Mastriani, depois Aloísio e Mastriani, e finalmente Aloísio e Wellington Paulista, entre os dois jogadores mais avançados. 

Apesar da cabeçada finalizada no travessão, Mastriani precisa ter mais poder de finalização e decisão. 

Aloísio, mais centralizado, entrou bem durante o jogo, marcou o gol em cobrança de pênalti sofrido por ele, iniciou a jogada do segundo gol, e deve ter conquistado mais espaço entre os titulares.

Wellington Paulista, dentro da área, demonstrou que é centroavante artilheiro finalizador das assistências recebidas. 

Mas a certeza da dúvida na escalação inicial de acordo com o adversário vai continuar ou até aumentar. 

O desafio da comissão técnica e do Mancini será escolher a dupla de zaga, optar por um meio-de-campo mais defensivo ou ofensivo, escalar o centroavante e os dois jogadores de lado de acordo com o adversário.

Escolher entre Conti, Éder, Luan Patrick, Maidana e Ricardo Silva para a dupla de zaga.

Melhorar o posicionamento do Danilo ou até escalar João Paulo.

Lucas Kal ou Zé Ricardo de volante, ou Benitez ou Índio, na função de meia-centralizado.

Henrique ou Mastriani ou Wellington Paulista.

Talvez Aloísio seja mais produtivo de centroavante e Artur ou Carlos Alberto ou Henrique seja utilizado pelo lado do campo. 

Goiás:
Tadeu; 
Maguinho (Nicolas), Lucas Halter, Caetano, Hugo e Auremir (Matheus Sales); 
Caio (Felipe Bastos), Diego, Vinicius; Pedro Raul e Dadá Belmonte (Pedro Junqueira). 
Técnico: Jair Ventura

América: 
Matheus Cavichioli; 
Cáceres, Conti, Éder e Danilo (Patric); 
Juninho, Alê e Matheusinho (Arthur); 
Everaldo (Aloísio), Felipe Azevedo (Índio), Mastriani (Wellington Paulista).
Técnico: Mancini

Gols: Aloísio, Wellington Paulista

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

América 1 x 2 Flamengo

Independentemente das mudanças na escalação inicial de acordo com o adversário, titulares remanescentes foram pouco produtivos e eficientes.

Alê, Éder e Juninho, principais pilares do time americano, e Felipe Azevedo renderam menos do que podem render. 

Cáceres e Danilo foram envolvidos com facilidade pelo ataque do adversário e apoiaram com pouca intensidade, profundidade e velocidade. 

Embora esteja na rodada 33, o dilema sobre o centroavante com mais poder de decisão permaneceu. 

Na maioria dos jogos, o reserva pareceu ser a melhor opção até ser escalado. 

Henrique se destacou mais pelo poder de marcação do que pela efetividade ofensiva. 

Mastriani parece fora de ritmo do futebol brasileiro. 

Wellington Paulista é dependente da criação das jogadas para serem finalizadas. 

Entre as críticas mais aceitáveis na escalação do Mancini está a titularidade quase absoluta do Lucas Kal, em detrimento do Zé Ricardo. 

Lucas Kal, apesar da altura, participa pouco da bola alta defensiva e ofensiva, tem baixo poder de marcação, e nem é tão eficiente no destacado redirecionamento das jogadas comentado pelo Mancini para justificar a titularidade. 

Pelo menos poderia ter acontecido mais vezes um revezamento com o Zé Ricardo, a fim de aumentar a capacidade defensiva do meio-de-campo. 

Mas até na engenharia da obra pronta do pós-jogo, é complicado imaginar situações de escalalações diferentes para o meio-de-campo neste confronto. 

A entrada inicial do Benitez ou Matheusinho, em vez do Lucas Kal, poderia ser até pior, porque Alê e Juninho, especificamente neste jogo, foram menos produtivos do que de costume.  

As falhas nos dois gols sofridos foram coletivas na bola alta, no primeiro gol, e na organização defensiva, no segundo gol. 

Entre os substitutos, Aloísio, Benitez e Matheusinho tentaram aumentar a força ofensiva.  

Aloísio ou Matheusinho deveria ter batido direto a cobrança de falta perto da área. 

Apesar de Conti ter sido o principal pontuador do SofaScore, Everaldo, o segundo mais bem pontuado, foi o principal destaque ofensivo do time americano.  

Mas a certeza da dúvida sobre a escalação inicial para enfrentar o Goiás também continua.

Cáceres e Danilo precisam aumentar a eficiência defensiva e ofensiva. 

Ricardo Silva e Éder oscilaram. Foram mal contra São Paulo e Fortaleza e bem contra o Fluminense. Ricardo Silva não jogou contra o Flamengo e Eder foi pouco eficiente. 

Alê, Juninho e Matheusinho formaram o meio-de-campo mais dinâmico, produtivo e eficiente contra o Fluminense. 

Henrique e Mastriani voltam a ser opção de centrovante titular. 

O desfalque do Martínez e Pedrinho e não aproveitamento do Arthur, para fazer a dobra, e Carlos Alberto pelo lado diminuíram as opções entre os substitutos. 

Everaldo passou a ser o mais titular no ataque. 

Talvez seja interessante um time mais agressivo, com Benitez no meio, Everaldo e Matheusinho pelos lados.

América: 
Matheus Cavichioli; 
Cáceres,  Conti, Éder e Danilo;
Lucas Kal (Henrique), Juninho e Alê (Benítez); 
Everaldo (Aloísio), Wellington Paulista (Mastriani), Felipe Azevedo (Matheusinho)
Técnico: Mancini. 

Flamengo: 
Hugo; 
Matheuzinho, Pablo, Fabrício Bruno e Ayrton Lucas; 
João Gomes, Diego Ribas e Victor Hugo; Marinho (Igor Jesus), Matheus França (Matheus Gonçalves) e Everton Cebolinha (Matheusão). 
Técnico: Dorival Júnior. 

Gols: Matheus França e Everton, e Everaldo 

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

América 1 x 2 Fortaleza

Apesar da criticada escalação inicial e da estratégia de jogo utilizada de acordo com o adversário, o time americano criou, desperdiçou oportunidades e foi bastante ineficiente na recomposição defensiva. 

Mas a manutenção do Luan Patrick, a escalação do Gustavinho entre os titulares, e a substituição do Juninho são insuficientes para justificar os erros coletivos na execução das jogadas defensivas e ofensivas.

Talvez até com Cáceres ou Patric, e Everaldo pelo lado direito o resultado teria sido insatisfatório, devido a ineficiência ofensiva e principalmente pela inconsistência defensiva. 

De acordo com o SofaScore, foram 19 finalizações do América, 7 no gol, 5 pra fora e 7 bloqueadas, enquanto o Fortaleza só finalizou 9 vezes, 4 no gol, 3 pra fora e 2 chutes bloqueados. 

Os dois gols sofridos, o invalidado e mais duas grandes chances criadas pelo adversário foram falhas de reposicionamento do setor defensivo. 

Entre as possibilidades de mudanças iniciais, Patric e Benitez, com o deslocamento do Matheusinho para o lado, poderiam ter começado o jogo, mas haveria redução das opções entre os substitutos para o segundo tempo, entre eles os próprios Luan Patrick e Gustavinho, e a falha na recomposição defensiva poderia prevalecer. 

Na engenharia de obra pronta do pós jogo, a possibilidade de mudança mais funcional pareceu ser uma escalação mais equilibrada entre defender e atacar, com Patric, na lateral direita, Zé Ricardo, Alê e Juninho, no meio-de-campo, e Matheusinho, Wellington Paulista e Felipe Azevedo no trio de ataque. 

Aloísio, Benitez, Henrique, Índio e Mastriani seriam opções entre os substitutos. 

O dilema da escalação inicial e da estratégia de jogo de acordo com o adversário deverá continuar contra o Flamengo: Ser mais ofensivo, defensivo ou equilibrado. 

Talvez as novidades sejam o retorno do Cáceres e Everaldo entre os titulares e Martínez entre os substitutos. 

Possivelmente a maior certeza da dúvida deverá ser em relação ao meio-de-campo, com Lucas Kal ou Zé Ricardo, para reforçar o poder de marcação, ou com Benitez ou Matheusinho, para aumentar o poder criativo e ofensivo, e a escolha do centroavante, entre Henrique, Mastriani e Wellington Paulista, e entre Aloísio ou Felipe Azevedo ou Matheusinho pelo lado. 

Aliás, a posição de centroavante com poder de decisão ainda é a mais carente na equipe americana.

Henrique se destaca mais pela vontade e poder de marcação do que pela efetividade ofensiva. 

Mastriani parece estar sem o ritmo de jogo do futebol brasileiro.

Wellington Paulista desfalcou o time em vários jogos, devido as seguidas contusões e lesões. 

Ainda assim, talvez seja o momento de voltar a utilizar o experiente Wellington Paulista mais vezes entre os titulares. 

América: 
Matheus Cavichioli; 
Luan Patrick, Ricardo Silva, Éder e Marlon (Danilo); 
Alê, Juninho (Wellington Paulista) e Matheusinho; 
Gustavinho (Benítez), Henrique Almeida (Mastriani), Felipe Azevedo (Aloísio) 
Técnico: Mancini
 
Fortaleza: 
Fernando Miguel; 
Tinga, Titi, Emanuel Brítez e Juninho Capixaba; 
Caio Alexandre, Zé Welison e Hércules; 
Pedro Rocha (Romarinho), Robson (Lucas Crispim) e Thiago Galhardo.
Técnico: Juan Pablo Vojvoda

Gols: Thiago Galhardo (2), Wellington Paulista 


terça-feira, 11 de outubro de 2022

Fluminense 0 x 2 América

O conceito entre estrategista e inventor varia de acordo com o resultado.

Na derrota, vira inventor.  Quando vence, é estrategista. 

Apesar de muitos americanos terem estranhado a escalação inicial do Mancini, as mudanças entre os titulares e na estratégia de jogo de acordo com o adversário voltaram a ser bastante funcional, produtiva e eficiente.

O time americano modificado conquistou mais três pontos, garantiu a permanência na primeira divisão de 2023, pelo terceiro ano consecutivo, e ainda poderá conquistar uma vaga para voltar a disputar a Libertadores.

Mesmo assim, o acaso favorável também pode ter colaborado na vitória americana. 

Talvez o desfalque do Lucas Kal tenha facilitado a titularidade do Matheusinho, um dos destaques do jogo. 

No golaço de fora da área do Matheusinho, a finalização de pé esquerdo foi consequência de um rebote da defesa adversária. 

Vale destacar a arrancada do Alê e a infiltração do Juninho no primeiro gol. 

Aliás, Alê, Juninho e Matheusinho, principalmente no primeiro tempo, tomaram conta do meio-de-campo, participaram da defesa e do ataque. 

Luan Patrick, Marlon, Henrique e Felipe Azevedo, as outras novidades entre os titulares, também foram bastante produtivos e participativos. 

Henrique merecia ter feito mais um golaço. 

Os outros remanescentes, Matheus Cavichioli, Ricardo Silva, Éder e Everaldo também se destacaram. 

Ricardo Silva e Éder voltaram a vencer mais vezes os duelos pelo alto e pelo chão. 

Everaldo desperdiçou oportunidades, mas combateu, criou e finalizou. 

Entre os substitutos, Arthur, em vez do Zé Ricardo, poderia ter entrando no lugar do Luan Patrick para fazer a dobra com Patric pelo lado direito. 

Zé Ricardo, em vez do Gustavinho, poderia ter entrado no lugar do Felipe Azevedo, com o deslocamento do Matheusinho para o lado. 

Mas em time que está vencendo também se mexe. 

Possivelmente a escalação dos titulares e a estratégia de jogo deverão continuar dependente do adversário,

Talvez o retorno do Cáceres ou Patric, ou manutenção do Luan Patrick.

Vale destacar, que segundo o SofaScore, Patric é o defensor que mais acertou cruzamentos neste Brasileirão. 

Zé Ricardo poderá ser opção para um meio-de-campo mais marcador. 

Ou um meio mais ousado, com Alê, Juninho, Benitez ou Matheusinho. 

Matheusinho poderá até ser deslocado para a ponta, com Benitez pelo meio. 

Talvez seja o momento de Wellington Paulista começar jogando. 

Ainda Aloísio, Arthur, Henrique, Índio e Mastriani. 

Enfim, mais um desafio para Mancini e comissão técnica acertarem a escalação dos titulares, com ou sem mudanças, a estratégia de jogo de acordo com o adversário, e a utilização dos substitutos durante a partida, para conquistar mais três pontos no Brasileirão. 

Fluminense:
Fábio; 
Samuel Xavier, Nino (David Braz), Manoel (Calegari) e Caio Paulista (Nathan); 
André, Martinelli e Ganso (Marrony); 
Matheus Martins (Willian), Arias e Cano
Técnico: Fernando Diniz
 
América:
Matheus Cavichioli; 
Luan Patrick (Zé Ricardo), Ricardo Silva, Éder e Marlon; 
Alê, 
Juninho e Matheusinho (Benítez); 
Everaldo (Patric), Henrique (Mastriani), Felipe Azevedo (Gustavinho)
Técnico: Mancini

Gols: Juninho e Matheusinho