quarta-feira, 12 de junho de 2019

Bragantino-SP 2 x 0 América-MG

Repetição dos defeitos defensivos, da falta de qualidade na articulação, com três volantes e Juninho na função de meia-atacante, ineficiência nas conclusões e substituições equivocadas facilitaram a derrota americana.

Ainda assim, apesar da maior posse de bola do adversário, o primeiro tempo foi quase equilibrado em relação ao número de finalizações, mas no segundo tempo, as mudanças feitas pelo Barbieri provocaram a queda de rendimento do time americano.

De acordo com o Footstats, na primeira etapa, o adversário fez 4 finalizações certas e 3 erradas, enquanto o time americano acertou 3 finalizações.

No gol sofrido, Claudinho finalizou livre de marcação.

Juninho e Bilu desperdiçaram grandes oportunidades de gol.

Nos primeiros 45 minutos, Zé Ricardo foi o mais participativo, com 19 passes certos, 3 errados.

Juninho só acertou 7 passes e errou 1; Luiz Fernando, 6 certos e 4 errados.

Na segunda etapa, a entrada do Willian Maranhão no intervalo, volante no lugar de volante, piorou o que não estava bom.

Berola centralizado, no lugar do Toscano, nada acrescentou.

A troca do Zé Ricardo pelo Matheusinho foi meia-atacante no lugar de volante, mas o início da transição perdeu qualidade com Juninho e Willian Maranhão.

Mesmo assim, Bilu desperdiçou outra grande chance de gol.

Aliás, embora Bilu, sub-23 em processo de desenvolvimento, tenha desperdiçado duas chances de gols, voltou a demonstrar potencial de utilização entre os titulares, mas sem a responsabilidade de ser solução.

Thiago, outro sub-23 em fase de aprimoramento, errou reposições de bolas, mas fez duas grandes defesas em chutes de longa distância.

Leandro Silva e João Paulo foram inoperantes na defesa e no apoio.

Paulão falhou numa rebatida de bola. Ricardo Silva  teve dificuldade na saída de bola com o pé esquerdo. Talvez seja interessante a troca de lados ou até a utilização do Lima de pela lado equerdo ou preferencialmente a contratação de um quarto-zagueiro.

Luiz Fernando, típico primeiro volante marcador, deveria ser quase um terceiro zagueiro, sem avançar, porque é limitado no campo ofensivo.

A limitação do Juninho é ampliada na função de meia-atacante. Terminou o jogo só com 18 passes certos e 3 errados.

Zé Ricardo, substituído no segundo tempo, acertou 22 passes e errou 4.

Toscano fez uma assistência para Juninho, e foi bastante dinâmico no combate e na troca de passes.

Felipe Azevedo comprovou que não tem condições físicas para jogar dois tempos.

A formação básica com a bola variou entre 4-1-4-1 e 4-2-4, com Juninho e Luiz Fernando no campo ofensivo e sem centroavante de referência, na maior parte do jogo.

Independentemente da posição e/ou função, os três volantes não aumentaram a segurança defensiva e diminuíram a força ofensiva.

Nesta fase pré-Copa América, Barbieri deveria ter optado pela utilização do modelo de jogo mais simplificado usado pelo Givanildo, no campeonato mineiro, a fim de minimizar as mudanças táticas durante a competição.

As mudanças táticas deveriam ser treinadas durante o período de paralisação da Copa América, mas sem muitas invenções.

Bragantino:
Júlio César;
Aderlan, Ligger, Rayan e Edimar;
Barreto e Uillian Correia;
Wesley (Roberson), Ytalo (Pio) , Thiago Ribeiro (Tubarão);
Claudinho
Técnico: Antônio Carlos Zago

América na formação básica 4-2-4.
Thiago;
Leandro Silva, Paulão, Ricardo Silva e João Paulo;
Zé Ricardo (Matheusinho) , Luiz Fernando (Willian Maranhão)
Bilu,  Juninho, Toscano (Berola), Felipe Azevedo
Técnico: Barbieri

Gols: Claudinho,  Ytalo

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P.S. quase fixo.

A falta de revezamento durante o Mineiro, aumentou a necessidade de reforços para o time titular.

Com a contratação do Ricardo Silva, pelo menos um quarto-zagueiro, qualificado na saída de bola, com velocidade na recomposição, deveria ser contratado.

Mais um meia-atacante lado, com poder de finalização, velocidade, resistência física e habilidade para defender e atacar em alta intensidade durante os 90 minutos.

Ainda monitoramento a fim de aproveitar oportunidades no mercado:
- Um lateral com poder de marcação. - Diego Ferreira?

- Um meia atacante centralizado, com poder de criação, finalização e decisão. Michel Bastos?

- Um meia-atacante de lado, com velocidade, poder de finalização e decisão. Rafael Bilu?

Na Série B, também haverá necessidade de mudanças planejadas, em vez das obrigatórias devido a suspensão, lesão, contusão e cansaço provocado pela sequência de jogos.