sábado, 10 de outubro de 2020

América-MG 2 x 0 Náutico-PE

Apesar de ter desperdiçado oportunidades para ampliar o placar, o time americano dominou o adversário na maior parte do tempo, fez dois gols e conquistou mais três pontos, num campeonato de resistência e regularidade.

Prevaleceu a força do futebol coletivo, competitivo e combativo. 

De acordo com o SofaScore, foram 7 finalizações no gol, 5 pra fora e 3 chutes travados.

O setor defensivo só foi incomodado duas vezes nos últimos 15 minutos da partida, na finalização do Kieza no travessão, e no chute de longa distância do Jean Carlos pra defesa do Matheus Cavichioli.

Diego Ferreira e Sávio participaram da consistência na defesa e no ataque fizeram ultrapassagens pontuais. 

Messias e Anderson mantiveram a segurança defensiva.

Aliás, com o suporte do Messias pelo lado direito, a produtividade defensiva do Diego Ferreira ficou mais regular. 

Anderson, com precisão no passe, foi bastante participativo na saída de bola, 

No meio-de-campo,  a escalação do Geovane para substituir Juninho deslocou Alê pro corredor direito.

Geovane foi participativo na marcação e pouco produtivo na criação e finalização. 

Talvez tivesse sido mais interessante a escalação do Rickson, ou Lucas Luan ter sido escalado na função de meio-campista, em que tem mais potencial de evolução. 

Alê estava bem no jogo, mas, avançado pelo centro, poderia ter sido mais produtivo. 

Toscano foi pouco eficiente nas finalizações, mas apareceu pro jogo, criou e finalizou. 

Zé Ricardo comandou o meio-de-campo. 

No setor ofensivo, Ademir finalizou e fez assistências. 

Felipe Azevedo tem baixa velocidade e resistência para exercer a dupla função defensiva-ofensiva pelo lado, mas foi supereficiente na finalização do primeiro gol. 

Embora seja bastante voluntarioso, a melhor participação ofensiva do Leo Passos, improvisado de centroavante, foi uma ombrada na bola, que quase resultou em gol. 

Faltou a presença de um artilheiro, com mais presença de área para fazer a parede e poder de finalização e decisão pra transformar assistências pelo alto e pelo chão em gols. 

Uma mudança posicional e funcional poderia ter sido a utilização do Leo Passos pelo lado, porque tem mais preparo físico do que Felipe Azevedo para defender e atacar, e Felipe Azevedo ser o falso 9, com mais poder de definição do que Leo Passos. 

Felipe Augusto, Rodolfo e Toscano entraram durante o jogo e participaram do segundo gol, feito pelo Felipe Augusto, numa assistência, intencional ou não, do Rodolfo, depois do passe do Toscano. 

O aproveitamento ofensivo na bola área continuou inexpressivo. 

Destaque para as participações do Matheus Cavichioli, Diego Ferreira, Messias, Anderson,  Sávio, Ademir, Rodolfo e Toscano, para a qualidade do Alê, para Felipe Augusto e Felipe Azevedo, pelos gols marcados e especialmente Zé Ricardo, o dono do meio-de-campo.

América:
Matheus Cavichioli; 
Diego Ferreira, Messias, Anderson e Sávio; 
Zé Ricardo, Geovane (Calyson), Alê (Toscano); 
Ademir, Léo Passos (Rodolfo, Lohan), Felipe Azevedo (Felipe Augusto). 
Técnico: Lisca.
 
Náutico:
Jefferson; 
Hereda, Rafael Ribeiro, Camutanga e Willian Simões (Kevin); 
Matheus Trindade (Dadá), Djavan (Jhonnatan), Ruy (Paiva) e Jean Carlos; 
Thiago (Erick) e Kieza. 
Técnico: Gilson Kleina.

Gols Felipe Azevedo e Felipe Augusto