Vitória do futebol coletivo, competitivo, consistente e eficiente.
O adversário teve mais posse de bola e postura ofensiva, mas praticamente foi neutralizado pela consistência defensiva americana.
De acordo com o SofaScore, foram 14 finalizações, só 3 no gol do Matheus Cavichioli, 5 pra fora e 6 travadas.
O América finalizou 9 vezes, duas no gol, 4 pra fora e 3 travadas.
Sob o comando do Lisca, o time americano foi bastante organizado, superdisciplinado taticamente, sólido defensivamente e eficaz ofensivamente.
A formatação da compactação defensiva americana ficou próxima do 5-5 com variação pra 4-1-5.
Matheus Cavichioli foi mais exigido numa finalização de longa distância.
Diego Ferreira salvou uma grande chance, na única jogada em que o ataque corinthiano superou a defesa americana.
Messias e Anderson formaram uma paredão quase intransponível pelo alto e pelo chão.
João Paulo foi mais defensivo do que ofensivo.
Zé Ricardo e Juninho foram mais participativo na marcação do que na transição ofensiva.
Se Alê tivesse com mais ritmo de jogo, talvez fosse possível o time americano ter buscado um pouco mais o controle do adversário no segundo tempo.
Geovane guardou mais a posição pelo corredor esquerdo e colaborou na marcação.
Individualmente, faltou maior produtividade ofensiva do Felipe Azevedo, Leo Passos e Rodolfo.
Mas coletivamente, o time todo foi participativo na construção da vitória americana.
Ademir foi o que mais partiu pra cima e avacoelhou geral a defesa adversária.
Mais uma vez ficou a impressão de que Leo Passos teria sido mais produtivo pelo lado, porque tem mais resistência física e velocidade do que Felipe Azevedo para defender e atacar, mas ainda assim precisa ser mais assistente e finalizador do que marcador.
Felipe Azevedo poderia ter jogado mas avançado pelo centro para aumentar o poder de finalização.
As mudanças feitas pelo Lisca aos 42 minutos do segundo tempo foram decisivas.
Berola, utilizado no terço final, fez assistência para Toscano, com muito oportunismo, marcar o gol da vitória.
Toscano ainda fez uma finalização defendida pelo Cassio, e foi o americano que mais finalizou no gol.
Destaque pra Diego Ferreira, Messias e Anderson no setor defensivo, Zé Ricardo, no meio-de-campo, Ademir pela busca obstinada do gol, Berola peal assistência, Toscano pelo gol, Lisca pela estratégia utilizada, pela organização do time e pelas mudanças feitas, e especialmente Messias, o paredão da defesa americana e dono da grande área.
Corinthians:
Cássio;
Fagner, Marllon, Gil e Lucas Piton (Sidcley);
Xavier e Éderson (Boselli);
Ramiro (Léo Natel), Mateus Vital (Cantillo), Cazares (Luan), Everaldo
Técnico: Vagner Mancini
América:
Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira (Daniel Borges), Messias, Anderson, João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho e Alê (Geovane);
Ademir (Toscano), Leo Passos (Rodolfo), Felipe Azevedo (Berola)
Técnico: Lisca
Gol: Toscano