Pelo desempenho na Série B, os resultados poderiam ter sido mais positivos.
Na maioria dos confrontos, apesar da baixa eficiência nas finalizações, o América busco o controle do jogo, criou e desperdiçou oportunidades de vencer, golear e convencer.
Demora na tomada de decisão por parte dos responsáveis pelo futebol e a repetição da falta de planejamento na transição dos pratas da casa limitaram as possibilidades de escalação e substituição de atletas bem preparados fisicamente e tecnicamente para jogar em alta intensidade.
A ausência do Rodolfo, nos três jogos contra o Atlético pelo Campeonato Mineiro no fim de julho e início de agosto, evidenciou a necessidade de reforçar o ataque com a contratação de um centroavante experiente para disputar a Série B.
Guilherme estaria mais bem preparado fisicamente se tivesse sido contratado antes do começo da Série B.
Devido a falta de planejamento na transição, Carlos Alberto, Flávio, João Gabriel e Vitão deixaram de disputar a Copa São Paulo 2020, foram pouco ou nem utilizados na primeira fase do Campeonato Mineiro e reduziram a velocidade de evolução.
João Gabriel, o mais bem preparado do sub-20, sem oportunidades foi emprestado pro Marília
Jori, Matheusinho e Zé Ricardo subiram em 2016.
Desde a mudança na gestão da base pela direção anterior do Conselho de Administração, com a demissão do Milagres e contratação do Fred Pacheco, os pratas da casa foram mal aproveitados.
Embora Paulo Ricardo, substituto do Fred Pacheco, seja bastante capacitado e experiente, com a entrada do Paulo Bracks na direção da base e depois promovido pro profissional, só o Flávio teve mais oportunidades seguidas de jogar em 2019.
O DNA formador precisa voltar a ser transformado em aproveitador entre os titulares.
Após as contratações feitas durante o Brasileiro, inclusive a do centroavante Lohan, ainda falta pelo menos um meia-atacante de lado e um centralizado prontos para jogar.
Para enfrentar o Vitória, a grande dúvida deve ser em relação ao trio ofensivo para começar o jogo e o para entrar no segundo tempo devido ao desgaste físico.
Ademir, Berola, Leo Passos, Felipe Azevedo e Felipe Augusto são opções pro lado direito.
Felipe Azevedo, Leo Passos, Guilherme e Toscano, improvisados, e Vitão são opções de centroavante.
Berola, Calyson, Felipe Azevedo, Felipe Augusto também jogam pelo lado esquerdo.
O diferencial competitivo do Leo Passos é o melhor condicionado físico, mas por enquanto está mais produtivo na marcação do que na finalização.
Felipe Azevedo e Felipe Augusto precisam ser mais eficientes nas finalizações.
Guilherme e Toscano possuem mais potencial na função de meia-atacante, porque têm poder de criação, finalização e decisão.
Outra possiblidade de mudança tática seria Guilherme e Toscano jogarem juntos ou um deles de meia-centralizado, com o recuo do Alê para formar dupla de volante com Zé Ricardo.
Berola, depois do tempo sem jogar, está até sem ritmo de jogo.
Calyson sumiu.
Vitão estaria mais bem preparado se tivesse jogado mais vezes, mas tem presença de área.
Talvez seja mais produtivo e eficiente optar pelo Ademir, Toscano e Felipe Azevedo, no primeiro tempo, e Berola ou Leo Passos, Vitão e Felipe Augusto, pra entrar no segundo tempo.
Possível time na formatação básica 4-3-3:
Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira (Daniel Borges), Messias, Anderson, Sávio;
Zé Ricardo;
Juninho, Alê;
Ademir, Toscano, Felipe Azevedo.
No 4-2-4
Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira (Daniel Borges), Messias, Anderson, Sávio;
Zé Ricardo, Alê;
Ademir, Guilherme, Toscano, Felipe Azevedo.
Vitória x América
terça-feira, 19h15, Barradão
Vamos vencer, Coelhão!