Num campeonato de regularidade, repetição com correção, e resistência, vencer por diferença de um gol é considerado goleada.
A vitória americana poderia ter sido mais exuberante, mas prevaleceu a força do futebol coletivo, competitivo e eficiente.
O adversário só incomodou nos primeiros 10 minutos, quando criou e desperdiçou duas chances de gol, e só voltou pro jogo depois do pênalti convertido aos 35 do segundo tempo.
Talvez por ligeira imposição do adversário em busca do gol e/ou por opção americana de tentar minimizar o desgaste provocado pelos jogos seguidos, os comandados do Lisca buscaram o equilíbrio entre defender e atacar, próximo da máxima eficiência.
No primeiro tempo, o time americano avançou, marcou o gol e compactou as linhas no campo defensivo.
No segundo tempo, este ciclo foi repetido.
O jogo estava praticamente controlado até o pênalti convertido pelo adversário aos 35 minutos.
Matheus Cavichioli fez uma defesa salvadora no início do jogo.
Diego Ferreira e João Paulo foram pouco produtivos na tarefa ofensiva.
Messias e Anderson mantiveram a consistência defensiva na maioria dos lances disputados.
Zé Ricardo, Juninho e Geovane formaram um trio de meio-campistas consistente, dinâmico e intenso.
Juninho jogou com e sem a bola.
Aliás, sob o comando do Lisca, Juninho, em vez de só pressionar adversário no início da transição, passou a jogar mais com a bola e aumentou a produtividade nas assistências, finalizações e nos passes.
O sub-23 Geovane, em fase de aprimoramento e oscilação, oscilou pra cima, fez o cruzamento pro gol do Anderson, e foi produtivo nos passes decisivos.
Felipe Azevedo foi pouco produtivo e só fez uma finalização pra fora.
Leo Passos efetivamente no ataque apareceu na cobrança bem batida de uma falta.
Mais uma vez ficou a impressão de que Leo Passos é mais participativo e produtivo na dupla função defensiva-ofensiva pelo lado do campo, que de centroavante mais marcador do que finalizador.
Talvez tivesse sido mais interessante, ter experimentado Lohan de centroavante entre os titulares, com o deslocamento do Leo Passos pra o lado esquerdo.
Ademir manteve a busca incessante pelo gol e fez um de pé direito.
Alê, Felipe Augusto e Rodolfo pouco acrescentaram.
Felipe Augusto pareceu o mais fora de forma física e técnica entre os três.
Nos dois tempos, faltou uma opção mais produtiva, eficiente e veloz pelo lado esquerdo ofensivo e um centroavante mais finalizador e decisivo.
Destaque para Matheus Cavichioli , Messias, Anderson, Zé Ricardo, Geovane, Juninho, e especialmente Ademir.
América:
Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira, Messias, Anderson, João Paulo;
Zé Ricardo;
Juninho, Geovane (Alê);
Ademir (Daniel Borges), Léo Passos (Rodolfo), Felipe Azevedo (Felipe Augusto)
Técnico: Lisca
Confiança:
Rafael Santos;
Caíque Sá (Thiago Ennes), Luan, Matheus Mancini e Everton;
Madison, Rafael Vila (Tiago Luis) e Guilherme Castilho (Danilo Pires);
Reis (Ari Moura); Renan Gorne e Ítalo (Iago)
Técnico: Daniel Paulista
Gols: Anderson, Ademir