domingo, 25 de outubro de 2020

América-MG 2 x 1 Confiança-SE

Num campeonato de regularidade, repetição com correção, e resistência, vencer por diferença de um gol é considerado goleada. 

A vitória americana poderia ter sido mais exuberante, mas prevaleceu a força do futebol coletivo, competitivo e eficiente.

O adversário só incomodou nos primeiros 10 minutos, quando criou e desperdiçou duas chances de gol, e só voltou pro jogo depois do pênalti convertido aos 35 do segundo tempo.

Talvez por ligeira imposição do adversário em busca do gol e/ou por opção americana de tentar minimizar o desgaste provocado pelos jogos seguidos,  os comandados do Lisca buscaram o equilíbrio entre defender e atacar, próximo da máxima eficiência. 

No primeiro tempo, o time americano avançou, marcou o gol e compactou as linhas no campo defensivo. 

No segundo tempo, este ciclo foi repetido. 

O jogo estava praticamente controlado até o pênalti convertido pelo adversário aos 35 minutos. 

Matheus Cavichioli fez uma defesa salvadora no início do jogo.

Diego Ferreira e João Paulo foram pouco produtivos na tarefa ofensiva.

Messias e Anderson mantiveram a consistência defensiva na maioria dos lances disputados.

Zé Ricardo, Juninho e Geovane formaram um trio de meio-campistas consistente, dinâmico e intenso.

Juninho jogou com e sem a bola. 

Aliás, sob o comando do Lisca, Juninho, em vez de só pressionar adversário no início da transição, passou a jogar mais com a bola e aumentou a produtividade nas assistências, finalizações e nos passes. 

O sub-23 Geovane, em fase de aprimoramento e oscilação, oscilou pra cima, fez o cruzamento pro gol do Anderson, e foi produtivo nos passes decisivos. 

Felipe Azevedo foi pouco produtivo e só fez uma finalização pra fora. 

Leo Passos efetivamente no ataque apareceu na cobrança bem batida de uma falta. 

Mais uma vez ficou a impressão de que Leo Passos é mais participativo e produtivo na dupla função defensiva-ofensiva pelo lado do campo, que de centroavante mais marcador do que finalizador. 

Talvez tivesse sido mais interessante, ter experimentado Lohan de centroavante entre os titulares, com o deslocamento do Leo Passos pra o lado esquerdo. 

Ademir manteve a busca incessante pelo gol e fez um de pé direito. 

Alê, Felipe Augusto e Rodolfo pouco acrescentaram.

Felipe Augusto pareceu o mais fora de forma física e técnica entre os três. 

Nos dois tempos, faltou uma opção mais produtiva, eficiente e veloz pelo lado esquerdo ofensivo e um centroavante mais finalizador e decisivo. 

Destaque para Matheus Cavichioli , Messias, Anderson, Zé Ricardo, Geovane, Juninho, e especialmente Ademir. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Diego Ferreira, Messias, Anderson, João Paulo;
 Zé Ricardo;
Juninho, Geovane (Alê); 
Ademir (Daniel Borges), Léo Passos (Rodolfo), Felipe Azevedo (Felipe Augusto)
Técnico: Lisca

Confiança:
Rafael Santos; 
Caíque Sá (Thiago Ennes), Luan, Matheus Mancini e Everton; 
Madison, Rafael Vila (Tiago Luis) e Guilherme Castilho (Danilo Pires); 
Reis (Ari Moura); Renan Gorne e Ítalo (Iago)
Técnico: Daniel Paulista

Gols: Anderson, Ademir