No primeiro tempo, o time americano manteve a segurança defensiva, fez dois gols e teve chances para ampliar o placar.
Tábata marcou o primeiro gol, em cobrança perfeita de falta no ângulo.
A intrépida e dinâmica Beiral fez o segundo, em jogada de infiltração dentro da área.
Nathália ainda finalizou na trave.
Aninha poderia ter jogado mais avançada e aberta pela ponta direita, sem necessidade de recompor tanto, para formar uma linha de três, com Nathália, centralizada, e Tábata, na ponta esquerda.
Beiral seria a centroavante de intensa movimentação.
Mayara também poderia ter avançado mais pela direita, com Alexia na cobertura.
No lado esquerdo, Lo guardaria a posição.
No início do segundo tempo, a jogada do primeiro gol das adversárias começou em cobrança rápida de falta. Depois a bola foi cruzada para dentro da área, e no bate-rebate saiu o gol.
Torcedores e jogadoras americanas reclamaram de mão da adversária, que fez a primeira finalização.
Após este gol sofrido aos 2 minutos, talvez a síndrome de levar gols nos momentos iniciais tenha prevalecido e o América perdeu um pouco a tranquilidade, ficou mais afoito e o jogo mais disputado, mas sem poder de finalização dos dois times.
Aos 13 minutos, Isadora estreou na competição, ao entrar no lugar da Alexia, mas não aumentou o poder ofensivo pela direita.
Talvez tivesse sido mais produtivo a entrada de outra jogadora, com mais ritmo de jogo e entrosada.
Poderia ter deslocado Beiral para a beirada, mudando a forma de jogar com Rayane de centroavante referência dentro da área.
Ou Bia ou Duda, Até Rosinha para fazer a dobradinha com Mayara pelo lado.
Após a saída da Alexia, Nathália deveria compor a dupla de volantes com Bruna Rebelde, mas sem deixar de avançar, e Aninha ter jogado mais avançada pelo meio.
Mesmo assim, o ímpeto do Botafogo havia diminuído, antes de marcar o gol de empate.
Aos 27 minutos, numa jogada de contra-ataque, a bola foi lançada no meio da defesa e na disputa do lance pelo alto, a adversária empurrou Fernanda e cabeceou por cobertura na saída da Camila.
Lance parecido com o gol de Kayke. marcado pelo Santos contra o Palmeiras, quando disputou a bola com Edu Dracena. A diferença é que a jogada do gol do Santos foi pelo chão.
A técnica, a força e o poder de finalização da Aninha precisam ser mais bem aproveitados, em termos ofensivos, a fim de aumentar o poder de decisão do time americano.
Os lances mais polêmicos aconteceram no segundo tempo.
Nos dois gols sofridos, principalmente no segundo, houve uma irregularidade clara.
No carrinho por trás mais tesoura recebidos pela Fernanda, quando avançava com a bola, era lance para cartão vermelho.
Numa disputa de bola, a lateral adversária, que estava com amarelo, caiu fora do campo. A companheira de time segurou a bola pedindo o atendimento, impedindo a cobrança do lateral e retardando o reinicio da partida. A jogadora do América tomou a bola e cobrou o lateral. Neste momento, a adversária, que estava caída simulando contusão, levantou e entrou no campo, sem autorização da juíza e com a bola ainda no mesmo lado.
Posteriormente, a mesma jogadora continuou uma jogada, depois do apito da juíza e recebeu, com atraso, o segundo amarelo por ter retardado o reinício do jogo.
Ainda houve um impedimento marcado, que resultaria em gol, e um gol anulado, quando Beiral disputou a bola pelo alto com a goleira.
América:
Camila;
Mayara, Fernanda, Mariana, Lo;
Bruna Rebelde, Aléxia (Isadora);
Aninha, Nathália;
Tábata e Beiral
Técnico Victor Alberice
Pela Copa-BH, América e Recanto Azul vão se enfrentar no próximo domingo, às 15h, no Baleião.
Na última rodada da segunda fase, nenhuma equipe garantiu vaga para as semifinais.
Na chave 3, Manchester, Prointer e Recanto Azul disputam duas vagas.
Na chave 4, América, com 100% de aproveitamento, Industrial e Tupinambás disputam duas vagas.
Os jogos são em turno único e entre as chaves.