domingo, 11 de julho de 2021

América-MG 0 x 1 Atlético-MG

Na tentativa de encontrar o modelo de jogo durante a competição, as mudanças feitas pelo Mancini entre os titulares, na distribuição tática e na estratégia de jogo melhoraram a produtividade do time americano, mas foram insuficientes para conquistar a vitória ou pelo menos o empate, porque defeitos de posicionamento defensivo no gol sofrido e nas grandes chances criadas pelo adversário, baixo poder de criação, finalização e decisão, saída do Ribamar, improdutividade ofensiva do Rodolfo e furada do Felipe Azevedo no último minuto da partida prejudicaram o desempenho. 

A utilização de três zagueiros e a transformação de Alan Ruschel e Eduardo em alas, no lugar do Felipe Azevedo e Rodolfo, na dupla função defensiva-ofensiva pelos extremos, aumentaram a consistência na defesa, a intensidade e velocidade na recomposição e transição pelos lados. 

Juninho foi mais intenso, participativo e veloz do que Toscan na dupla função defensiva-ofensiva, mas apesar da produtividade do Juninho e do Juninho Valoura na organização defensiva, na recomposição e na transição, houve falha na marcação da arrancada do Hulk, na jogada do gol marcado pelo Dylan.

Ainda assim, faltou mais poder de criação e finalização para Juninho, Juninho Valoura e especialmente Bruno Nazário na construção ofensiva. 

Talvez tivesse sido mais interessante a escalação do Zé Ricardo, no lugar do Bruno Nazário, para executar a função de sustentação nas ações mais ofensivas do Juninho e Juninho Valoura, porque Zé Ricardo tem qualidade na saída de bola, no combate, no desarme e nos passes. 

Outra formação para valorizar a posse de bola, a marcação e a distribuição das jogadas poderia ter sido Zé Ricardo, Juninho Valoura e Alê. 

Felipe Azevedo e especialmente Rodolfo repetiram a improdutividade ofensiva dos jogos anteriores. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador dos pratas da casa em processo de aprimoramento e oscilação,  Zé Vitor estreou bem no time principal e Carlos Alberto foi o principal atacante. 

Fabrício Daniel demonstrou potencial de aproveitamento ofensivo. 

Destaque para a escalação dos três zagueiros, principalmente Ricardo Silva e a estreia do Zé Vitor num clássico, a participação do Alan Ruschel e Eduardo na defesa e no ataque, a intensa mobilidade do Juninho e Juninho Valoura, e Carlos Alberto partindo pra cima avacoelhando geral, 

América:
Matheus Cavichioli; 
Bauermann, Ricardo Silva e Zé Vitor (Anderson); 
Eduardo, Juninho, Juninho Valoura, Bruno Nazário (Felipe Azevedo) e Alan Ruschel (João Paulo); 
Carlos Alberto e Ribamar (Rodolfo) (Fabrício Daniel)
Técnico: Vagner Mancini

Atlético:
Everson; 
Guga, Igor Rabello (Hulk), Nathan Silva e Junior Alonso; Jair, Zaracho (Neto), Tchê Tchê e Hyoran (Dylan); 
Savarino (Felipe Felício) e Eduardo Sasha (Calebe)
Técnico: Cuca