terça-feira, 27 de junho de 2023

América 1 x 2 Internacional

Apesar dos três lances polêmicos, a possível expulsão do Nicolás Hernández na falta que originou o gol do Juninho, o impedimento no gol de empate e o pênalti cometido pelo Nicolás Hernández, que estava amarelado, no Everaldo, todos decididos contrários ao América pelo VAR, em que pelo menos um deles poderia ter sido favorável, o time americano pareceu limitado fisicamente, sem 11 titulares para jogar dois tempos em alta intensidade, com a necessidade de fazer mais de cinco mudanças permitidas, e com opções reduzidas em determinadas posições para fazer até as cinco alterações.

Erros na execução e nas tomadas de decisão em jogadas de contra-ataque também colaboraram para desgastar mais o time, porque aumentou o esforço para fazer a recomposição defensiva.

Aliás, os dois gols sofridos, mais uma vez, foram em falhas na recomposição defensiva, que poderá ser melhorada se houver uma definição da dupla de laterais e zagueiros mais titulares, a fim de aumentar o entrosamento e o posicionamento defensivo. 

Embora com mais poder ofensivo e ainda sem condições físicas para jogar dois tempos, Marcinho e Mateus Henrique poderão preencher as necessidades da lateral direita. 

Danilo Avelar deveria ser efetivado na quarta-zaga ou lateral esquerdo recuado, porque tem baixa velocidade de recomposição, mas eficiência na bola alta defensiva. 

Mas falta contratar mais um zagueiro para disputar a titularidade. 

Com a indefinição do Nícolas, a lateral esquerda defensiva poderá ser ocupada pelo Danilo ou ofensiva pelo Marlon. 

Talvez seja interessante utilizar três zagueiros, a fim de aumentar a consistência defensiva, com Marcinho e Marlon na posição de alas.

Daniel Borges poderá ser opção para as duas laterais.

Tão importante feito a contratação de um volante e um meia-armador será encontrar um meio-de-campo equilibrado entre o defender e atacar, com bastante resistência física para manter a intensidade e velocidade nos dois tempos do jogo. 

Ainda faltam dois atacantes de beirada para aumentar as opções de formação do trio ofensivo. 

Mastriani e Mikael deveriam ter mais chances entre os titulares e durante os jogos. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, sem a responsabilidade de ser solução, mas fazer parte da solução, Breno, Júlio, Mateus Henrique, Renato, Rodriguinho e Varanda, os pratas da casa em fase de aprimoramento e evolução, deveriam ser utilizados no jogo da Sul-Americana. 

América:
Matheus Cavichioli; 
Marcinho, Wanderson, Maidana e Danilo Avelar; 
Lucas Kal (Martínez), Juninho e Breno (Benítez); 
Everaldo (Alê), Aloísio (Wellington Paulista) e Felipe Azevedo (Varanda).
Técnico: Mancini

Internacional: 
John Victor; 
Igor Gomes, Rodrigo Moledo, Nicolás Hernández e Renê; 
Rômulo, Johnny e Pedro Henrique (Alemão); 
Jean Dias (Gabriel Barros), Luiz Adriano (Gustavo Campanharo) e Wanderson (Thauan Lara). 
Técnico: Mano Menezes

Gol: Juninho