Apesar dos três lances polêmicos, a possível expulsão do Nicolás Hernández na falta que originou o gol do Juninho, o impedimento no gol de empate e o pênalti cometido pelo Nicolás Hernández, que estava amarelado, no Everaldo, todos decididos contrários ao América pelo VAR, em que pelo menos um deles poderia ter sido favorável, o time americano pareceu limitado fisicamente, sem 11 titulares para jogar dois tempos em alta intensidade, com a necessidade de fazer mais de cinco mudanças permitidas, e com opções reduzidas em determinadas posições para fazer até as cinco alterações.
Erros na execução e nas tomadas de decisão em jogadas de contra-ataque também colaboraram para desgastar mais o time, porque aumentou o esforço para fazer a recomposição defensiva.
Aliás, os dois gols sofridos, mais uma vez, foram em falhas na recomposição defensiva, que poderá ser melhorada se houver uma definição da dupla de laterais e zagueiros mais titulares, a fim de aumentar o entrosamento e o posicionamento defensivo.
Embora com mais poder ofensivo e ainda sem condições físicas para jogar dois tempos, Marcinho e Mateus Henrique poderão preencher as necessidades da lateral direita.
Danilo Avelar deveria ser efetivado na quarta-zaga ou lateral esquerdo recuado, porque tem baixa velocidade de recomposição, mas eficiência na bola alta defensiva.
Mas falta contratar mais um zagueiro para disputar a titularidade.
Com a indefinição do Nícolas, a lateral esquerda defensiva poderá ser ocupada pelo Danilo ou ofensiva pelo Marlon.
Talvez seja interessante utilizar três zagueiros, a fim de aumentar a consistência defensiva, com Marcinho e Marlon na posição de alas.
Daniel Borges poderá ser opção para as duas laterais.
Tão importante feito a contratação de um volante e um meia-armador será encontrar um meio-de-campo equilibrado entre o defender e atacar, com bastante resistência física para manter a intensidade e velocidade nos dois tempos do jogo.
Ainda faltam dois atacantes de beirada para aumentar as opções de formação do trio ofensivo.
Mastriani e Mikael deveriam ter mais chances entre os titulares e durante os jogos.
Na transformação do DNA formador em aproveitador, sem a responsabilidade de ser solução, mas fazer parte da solução, Breno, Júlio, Mateus Henrique, Renato, Rodriguinho e Varanda, os pratas da casa em fase de aprimoramento e evolução, deveriam ser utilizados no jogo da Sul-Americana.
América:
Matheus Cavichioli;
Marcinho, Wanderson, Maidana e Danilo Avelar;
Lucas Kal (Martínez), Juninho e Breno (Benítez);
Everaldo (Alê), Aloísio (Wellington Paulista) e Felipe Azevedo (Varanda).
Técnico: Mancini
Internacional:
John Victor;
Igor Gomes, Rodrigo Moledo, Nicolás Hernández e Renê;
Rômulo, Johnny e Pedro Henrique (Alemão);
Jean Dias (Gabriel Barros), Luiz Adriano (Gustavo Campanharo) e Wanderson (Thauan Lara).
Técnico: Mano Menezes
Gol: Juninho