Apesar dos desfalques, sem Benítez, Marcinho, Martínez e Varanda, e da redução das opções de atacantes de lado, sem Adyson, Everaldo, Luan e Matheusinho, e zagueiros, sem Éder, Maidana e Ricardo Silva, Mancini, o principal destaque do jogo, teve capacidade de se reinventar, acertou a estratégia utilizada de acordo com o adversário, utilizou pratas da casa, e depois das mudança no segundo tempo aumentou a eficiência ofensiva.
Os comandados do Mancini, mais bem preparados fisicamente e menos desgastados mentalmente, mantiveram a concentração, a consistência defensiva e a intensidade nos dois tempos do jogo, venceram, convenceram e demonstraram possibilidade de evolução durante o Brasileirão, a fim de permanecer na Série A.
Rafael Barcelos, entre os relacionados, a entrada do Rodriguinho no segundo tempo, o desempenho do Breno, na ocupação dos espaços, e Mateus Henrique, que na função de lateral mais construtor do que de profundidade praticamente ainda anulou Roger Guedes, a participação do Renato no lance do pênalti marcado no cruzamento do Juninho, e a jogada do Júlio, no gol marcado pelo Renato, evidenciaram a importância da transformação do DNA formador em aproveitador
Aliás, a transformação do DNA formador em aproveitador deveria ter sido mais bem planejada e executada desde o Campeonato Mineiro, com o aproveitamento dos promissores pratas da casa, em fase de aprimoramento e oscilação, sem responsabilidade de ser solução, mas fazer parte da resolução.
A cabeçada do Roger Guedes poderia ter mudado a história do jogo, o pênalti desperdiçado pelo Fábio Santos poderia ter dificultado a vitória americana, mas acasos favoráveis, como a bola na mão no pênalti marcado e o desvio na finalização do gol do Renato fazem parte dos resultados positivos.
Juninho, menos desgastado sem a sequência de jogos em curto espaço de tempo, repetiu a produtividade demonstrada no segundo tempo contra o Inter pela Copa do Brasil.
Mas para enfrentar o Millonarios pela Sul-Americana, poderá ser mais interessante preservar os mais desgastados e veteranos com sequência de jogos em curto espaço de tempo, a fim de estarem mais bem preparados fisicamente contra o Athletico, pelo Brasileirão, a competição mais importante do América na temporada.
Matheus Cavichioli substituíria Pasinato.
Mateus Henrique, Éder, Maidana e Nícolas formariam a primeira linha defensiva.
O meio-campo seria formado por três ou quatro jogadores.
Lucas Kal, Breno, Martínez ou Benítez ou Varanda formariam o trio ou quarteto do meio-campo.
Everaldo, Henrique. Mastriani, Varanda e Wellington Paulista seriam opções para formar a dupla de atacantes ou trio ofensivo.
Talvez seja mais produtivo a experiência do Wellington Paulista desde o início do jogo.
Embora as opções entre titulares e substitutos estejam maiores com o aproveitamento dos pratas da casa, ainda assim, contratações serão necessárias na segunda janela.
Pelos menos um lateral-direito, um zagueiro, dois jogadores para o meio-campo e dois atacantes de lado. Todos bem preparados fisicamente para disputar a titularidade e jogar dois tempos em alta intensidade.
América:
Mateus Pasinato;
Mateus Henrique (Júlio), Wanderson, Danilo Avelar e Marlon;
Lucas Kal (Alê), Juninho e Breno (Rodriguinho);
Felipe Azevedo, Aloísio (Renato Marques) e Mastriani (Henrique Almeida).
Técnico: Mancini
Corinthians:
Cássio;
Fagner, Bruno Méndez, Caetano, Murillo (Felipe Augusto) e Fábio Santos;
Fausto Vera (Giuliano), Maycon e Adson (Renato Augusto);
Roger Guedes e Yuri Alberto (Pedro).
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Gols: Danilo Avelar e Renato