Embora as probabilidades de sucesso sejam menores, é possível o time americano jogar mal e conquistar a vaga para a próxima fase, porque na Copa do Brasil, o resultado é mais importante do que o desempenho.
Ainda assim, o ideal será vencer e convencer.
Givanildo e comissão técnica deverão optar pela manutenção da competitividade, da distribuição tática*, de acordo com as fases do jogo, pela busca do controle da partida, com posse de bola ofensiva, e pelo retorno do Diego Jussani, Júnior Viçosa e Matheusinho.
Leandro Silva e João Paulo vão precisar encontrar o ponto de equilíbrio entre defender e atacar, mas são bem mais produtivos na tarefa ofensiva.
João Paulo deveria bater os escanteios pelo lado esquerdo, e outro jogador fazer a cobrança pela direita, em vez de o Toscano ser o batedor pelos dois lados e a altura dele e/ou rebatida da defesa ser mais bem aproveitada nos lances de bola parada
Paulão evoluiu com a sequência de jogos, mas precisa melhorar o posicionamento nos cruzamentos rasteiros e aéreos.
Diego Jussani também precisa ficar mais bem posicionado nos cruzamentos, levar vantagem no combate individual e na disputas em velocidade nos lances fora da área.
Juninho carece aumentar a produtividade e eficiência ofensiva.
Zé Ricardo tem capacidade para, na posição de volante, executar a função de armador, por meio de passes verticais para finalizações, lançamentos em profundidade e chutes de longa e média distância.
Felipe Azevedo, desde o início, e Neto Berola, durante o segundo tempo, deverão ser as opções de produtividade nos cruzamentos, assistências e finalizações.
Toscano necessita jogar mais longe do Zé Ricardo, no início na transição, e mais próximo da grande área, a fim de aumentar o poder de criação, decisão e finalização.
Matheusinho, sem posição fixa, flutuando e partindo com a bola dominada, também terá mais possibilidades de ser mais criativo, decisivo e finalizador.
Júnior Viçosa deverá repetir a movimentação fora e dentro da área, trocar passes, finalizar e ser decisivo.
França é opção para aumentar a força ofensiva, inclusive no lugar do Juninho, com a transformação do 4-2-3-1 em 4-1-4-1 e a formação da linha de 4 com Felipe Azevedo (Neto Berola), Toscano, Matheusinho e França.
Ademir, Belusso e Christian também são alternativas de reposição ofensiva.
Possível escalação e sugestão de mudanças na formação básica 4-2-3-1
Fernando Leal
Leandro Silva, Paulão, Diego Jussani (Pedrão), João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho (Christian, França);
Felipe Azevedo (Neto Berola), Toscano (França, Ademir), Matheusinho (França, Ademir);
Júnior Viçosa (Jonatas Belusso)
Juventude x América
quinta-feira, 21h30, Alfredo Jaconi
vamos vencer, Coelhão!
*
- 4-4-2, sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores, na frente das duas linhas.
- 3-4-3, com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.
- 4-2-3-1, com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
-- primeira linha defensiva com 4 jogadores;
-- segunda com 2 volantes;
-- terceira com 3 meias;
-- última com 1 centroavante
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
-- mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.
Felipinho, Morelli, Ronaldo e Ynaiã precisam ter oportunidades durante o Mineiro para começar a se acostumar com o ambiente profissional.
Ronaldo e Ynaiã deveriam ter chances programadas contra adversários menos qualificados ou durante jogos menos disputados.
Pedrão e Sávio também necessitam jogar para não sentir tanto a falta de ritmo de jogo.
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Marco Antônio
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