Depois do jogo contra a URT, o Coelhão vai enfrentar o São Raimundo, quarta-feira em Roraima, pela Copa do Brasil, e o Cruzeiro, domingo, na sequência do Mineiro.
Manter a escalação do time considerado titular ou revezar os escalados deve ser o dilema, mais da comissão técnica do que do Givanildo, que habitualmente prefere priorizar o próximo jogo e optar por não mexer no time que está ganhando.
Ainda mais que, grande parte da torcida cobra resultado em prazo.
Talvez fosse interessante promover a estreia do Pedro, escalar Jônatas Belusso desde o início e Wesley Pacheco ser opção de substituição, porque Diego Jussani e Júnior Viçosa estão com dois amarelos e poderão desfalcar o time no clássico.
Aliás, Diego Jussani foi envolvido com facilidade no combate direto pelo chão, demonstrou baixa velocidade de recomposição defensiva e teve falhas de posicionamento nos cruzamentos aéreos e rasteiros.
Vulnerabilidade do setor defensivo e baixo poder de marcação dos extremos na recomposição são possíveis pontos críticos, que foram pouco testados devido a baixa qualidade ofensiva dos adversários.
Contra adversários mais ofensivos e qualificados, será necessária uma maior recomposição defensiva dos extremos avançados, mas por enquanto atacaram muito mais do que defenderam.
Ainda falta um meia-atacante pelo lado esquerdo mais produtivo e eficiente para executar a dupla função defensiva-ofensiva.
Toscano precisa encontrar o melhor posicionamento, centralizado, próximo do Matheusinho e com infiltrações na grande área a fim de aumentar o poder de finalização e decisão.
Independentemente da escalação, a distribuição tática*, a postura ofensiva e a competitividade deverão ser repetidas.
Leandro Silva e João Paulo foram mais produtivos na tarefa ofensiva.
Paulão parece estar mais bem preparado do que Diego Jussani, mas também precisa melhorar o posicionamento nos cruzamentos rasteiros e pelo alto.
Zé Ricardo, na posição de volante, tem total capacidade de assumir a função de armador do time, se fizer mais assistências verticais para finalizações, lançamentos em profundidade e ser mais finalizador.
Juninho precisa ser mais produtivo no campo ofensivo nos dois tempos, principalmente contra times mais compactados.
Outra opção de mudança contra adversários mais recuados, é a troca do Juninho pelo Christian ou por um ponta esquerda, Ademir ou Berola ou França, com Felipe Azevedo aberto no outro lado, e Matheusinho e Toscano mais próximos pelo centro.
Matheusinho e Toscano têm mais perfil do antigo ponta de lança camisa 10, que partia com a bola dominada para cima da defesa adversária, a fim de driblar ou passar ou finalizar.
Felipe Azevedo precisa ter mais poder de decisão, mas demonstrou poder ofensivo nas assistências e finalizações.
Ademir deveria ser utilizado aberto pela ponta esquerda, a fim de buscar a linha de fundo e fazer o cruzamento com o pé esquerdo.
França tem mais facilidade para jogar pelos dois lados. Vai precisar ter o mesmo desempenho, quando começar jogando.
Neto Berola deve ser mais produtivo e eficiente se entrar durante o jogo e atuar no campo ofensivo.
Júnior Viçosa executou a função de pivô, participou da troca de passes, finalizou e marcou gols. Precisa aumentar a média de um gol marcado em cada três jogos.
Jônatas Belusso deveria ser testado desde o começo de uma partida.
Possível escalação e sugestões de mudanças na formação básica 4-2-3-1
Fernando Leal;
Leandro Silva, Paulão, Diego Jussani (Pedrão), João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho (Christian);
Felipe Azevedo (Neto Berola, França, Felipinho), Toscano (Neto Berola, França, Ademir, Rafael Oller), Matheusinho (Neto Berola, Rafael Oller);
Júnior Viçosa (Jônatas Belusso)
no 4-1-4-1:
Leandro Silva, Paulão, Diego Jussani (Pedrão), João Paulo;
Zé Ricardo;
Felipe Azevedo, Toscano, Matheusinho, Neto Berola (Ademir, França);
Júnior Viçosa (Jônatas Belusso)
América x URT
sábado, 21h, Arena do Coelhão
vamos vencer, América!
*
- 4-4-2, sem a bola, na formação defensiva compactada, com todos jogadores no campo de defesa.
-- a primeira linha com 4;
-- a segunda também com 4;
-- e 2 jogadores, na frente das duas linhas.
- 3-4-3, com a bola:
-- 3 jogadores no início da transição;
-- 4 na segunda linha;
-- 3 mais avançados;
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e do meia centralizado.
- 4-2-3-1, com e sem a bola, na distribuição tática mais espaçada:
-- primeira linha defensiva com 4 jogadores;
-- segunda com 2 volantes;
-- terceira com 3 meias;
-- última com 1 centroavante
-- mais flutuações ofensivas dos laterais, volantes e meia e centralizado
-- mais recomposição defensiva, principalmente dos meias-atacantes de lado.
Felipinho, Morelli, Rafael Oller, Ronaldo e Ynaiã precisam ter oportunidades durante o Mineiro para começar a se acostumar com o ambiente profissional.
Ronaldo e Ynaiã deveriam ter chances programadas contra adversários menos qualificados ou durante jogos menos disputados.
Pedrão e Sávio também necessitam jogar para não sentir tanto a falta de ritmo de jogo
--------------------
Marco Antônio
www.facebook.com/avacoelhada
twitter.com/Avacoelhada
www.instagram.com/avacoelhada