Apesar de o primeiro tempo ter sido nivelado por baixo, o desempenho do time americano, principalmente ofensivo, melhorou no segundo tempo.
Mas defeitos físicos, táticos e técnicos foram repetidos.
Houve falhas defensivas nos cruzamentos aéreos e rasteiros, não aproveitadas pelos adversários livres de marcação.
Leandro Silva e Viçosa deixaram o adversário cabecear livre de marcação.
No cruzamento rasteiro do Pará, Henan chegou antes do Ricardo Silva e finalizou para fora.
João Paulo deixou Erick Luis desmarcado para fazer o cruzamento na jogada do gol anulado.
Paulão rebateu mal uma bola dentro da área que sobrou para o adversário finalizar para fora.
Maranhão entre os titulares, novamente, foi bastante improdutivo e ineficiente, ainda mais no campo ofensivo.
No caso de 3 volantes, talvez tivesse sido mais interessante a utilização do Flávio, em vez do Maranhão, ou até o aproveitamento do João Gabriel, que tem potencial parecido com o Geovane.
Se Lucas Luan, tivesse sido utilizado mais vezes no meio-de-campo do Sub-20, também seria opção.
Aliás, a reutilização do Sabino, na função de volante, no jogo do Sub-20 contra o Cruzeiro, evidenciou que o jogador tem muito mais potencial na função de volante do que zagueiro.
Roger tem mais qualidades na função de zagueiro do que Sabino.
A escalação do Toscano pelo lado esquerdo repetiu o erro de posicionamento ocorrido no Mineiro.
Toscano está com 34 anos, tem pouca velocidade para defender e atacar pela beirada, ainda mais em jogo realizado às 11h.
Felipe Azevedo também tem baixa velocidade e pouca resistência física para jogar dois tempos em alta intensidade, pelo lado. Só é mais produtivo, quando o extrema do outro lado chama o jogo.
Sem força ofensiva pelos lados, Juninho não apareceu nas triangulações pelas beiradas e nas assistências para finalização.
No segundo tempo, a entrada do Berola no lugar do Felipe Azevedo, parecido com o ocorrido no jogo contra o Londrina, aumentou a força ofensiva pela direita.
Embora seja mal condicionado fisicamente para fazer a recomposição defensiva e jogar dois tempos, Berola é agudo, chama a responsabilidade e parte pra cima.
Matheusinho também deveria ter entrado no intervalo no lugar de Maranhão, com o deslocamento do Toscano para o centro, onde poderá ser mais produtivo.
Viçosa será mais decisivo, com a presença do Berola, Matheusinho e Toscano ou outro meia centralizado.
Berola, duas vezes, Flávio, numa finalização de longa distância, Toscano, duas vezes, e Zé Ricardo, numa finalização de pé esquerdo, foram as chances de gols.
Foram 4 finalizações certas, só uma no primeiro tempo, e 12 erradas, contra uma certa e 10 erradas.
Faltou eficiência nas finalizações, mas valeu pela repetição da competitividade, pela determinação, pela postura ofensiva no segundo tempo e pelo ponto conquistado fora de casa.
A preocupação deve ser se afastar do Z4, devido aos erros de planejamento para conquistar o acesso e disputar o título da Série B.
Com o empate, subiu uma posição.
Devido ao horário do jogo, e com ausência não explicada do Bilu, Ademir deveria ter sido relacionado e até entrado para explorar jogadas de velocidade em contra-ataque.
Botafogo-SP.
Darley;
Lucas Mendes, Luiz Otávio, Leandro Amaro, Pará;
Murilo, Leonan (Nadson), Pablo, Marlon Freitas;
Erick Luis (Diego Gonçalves, Rafael Costa (Henan)
Técnico: Hemerson Maria
América:
Jori;
Leandro Silva, Paulão, Ricardo Silva, João Paulo;
Zé Ricardo (Flávio), Juninho, Maranhão (Matheusinho);
Felipe Azevedo (Berola), Viçosa,Toscano;
Técnico: Felipe Conceição
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P.S. quase fixo.
A falta de revezamento durante o Mineiro, aumentou a necessidade de reforços para o time titular.
Pelo menos um quarto-zagueiro, qualificado na saída de bola, com velocidade na recomposição, deveria ser contratado. Aproveitamento do Lima?
Pedrão também é sub-23 em processo de formação e oscilação, inexperiente para o momento atual, mas tem velocidade de recuperação e imposição física. Não deve ser eternamente condenado pelo pênalti cometido.
Roger deveria ser reintegrado.
Mais um meia-atacante lado, com poder de finalização, velocidade, resistência física e habilidade para defender e atacar em alta intensidade durante os 90 minutos. Tá faltando.
Ainda monitoramento a fim de aproveitar oportunidades no mercado:
- Um lateral com poder de marcação. - Diego Ferreira?
- Um meia atacante centralizado, com poder de criação, finalização e decisão. Michel Bastos?
- Um meia-atacante de lado, com velocidade, poder de finalização e decisão. Bilu?
Na Série B, também haverá necessidade de mudanças planejadas, em vez das obrigatórias devido a suspensão, lesão, contusão e cansaço provocado pela sequência de jogos.