Faltou criatividade, eficiência nas poucas finalizações e o imprevisto favorável.
Foram 8 finalizações erradas e nenhuma certa, contra 4 certas, todas no primeiro tempo, e 7 erradas.
Nas 4 finalizações certas feitas pelo adversário, duas foram em cobranças de falta, uma em chute de longa distância e a mais próxima dentro da área, quando o adversário infiltrou livre de marcação.
No segundo tempo, em lance de bola parada, houve erro de posicionamento do Paulão , na única finalização feita pelo time do Operário.
A dupla de zagueiros novamente teve dificuldade na saída de bola.
Paulão acertou 7 rebatidas, fez um lançamento certo e errou 7.
Ricardo Silva errou 3 lançamentos, e acertou 9 rebatidas.
João Paulo foi o lateral mais produtivo na tarefa ofensiva.
Leandro Silva foi pouco produtivo no apoio. Acertou um cruzamento, errou 3, fez 3 lançamentos errados.
João Paulo participou da troca de passes, fez duas assistências para finalização, 3 lançamentos certos, 6 errados, 2 cruzamentos certos e 7 errados.
Zé Ricardo, mais uma vez, foi o meio-campista que mais acertou passes. Foram 24 certos e 2 errados.
Toscano acertou 20 passes, errou 1, e fez 4 finalizações erradas. Foi o americano que mais finalizou.
Juninho só acertou 16 passes e errou 2. Sem jogadas de velocidade pelos meios-atacantes de lados, pouco apareceu.
Faltaram opções mais ofensivas pelos lados na troca de passes e lançamentos em profundidade.
A utilização do Diego Ferreira na função de meia-atacante de lado, para executar a dupla função defensiva-ofensiva, nem na vitória sobre o São Bento por 2 a 0 funcionou plenamente.
Com Diego Ferreira, na direita, e Felipe Azevedo, na esquerda, faltou força ofensiva pelos extremos.
Diego Ferreira acertou 9 passes, errou 2 e fez duas assistências para finalização.
Felipe Azevedo tem baixa velocidade, pouca eficiência nas finalizações e o rendimento cai no segundo tempo. Acertou 22 passes, errou 4, fez uma finalização errada e perdeu 6 vezes a posse de bola.
Sem Matheusinho em plenas condições, e Berola, sem capacidade física para jogar dois tempos, talvez tivesse sido mais interessante tentar recuperar Bilu, porque é agudo, parte pra cima e finaliza.
Outra opção de velocidade seria Ademir para o segundo tempo e até Belusso, aberto pela beirada, mas para segurar a bola no ataque.
Viçosa foi mais participativo no combate. Com poucas jogadas dos meias-atacantes de lado e muitos lançamentos errados dos zagueiros, só fez uma finalização errada.
Ainda assim, o imprevisto favoreceu ao adversário. Segundo a Itatiaia, dois pênaltis deixaram de ser marcados pro Coelhão e um adversário deveria ter sido expulso.
Destaque para Jori, que no primeiro tempo fez duas defesas difíceis e duas simples.
Dados Footstats:
Posse de bola: 51% x 49%
Finalizações certas: 0 x 4
Finalizações erradas: 8 x 7
Cruzamentos certos: 3 x 3
Cruzamentos errados: 20 x 18
Lançamentos certos: 6 x 6
Lançamentos errados: 29 x 29
Passes certos: 227 x 277
Passes errados: 43 x 47
América:
Jori;
Leandro Silva, Paulão, Ricardo Silva, João Paulo;
Zé Ricardo;
Diego Ferreira (Berola), Juninho, Toscano (Maranhão), Felipe Azevedo (França)
Viçosa
Técnico: Felipe Conceição
Operário
Rodrigo Viana;
Maílton, Alisson, Rodrigo e Allan Vieira;
Jardel, Índio, Marcelo (Rafael Chorão), Cleyton;
Felipe Augusto (Schumacher) e Lucas Batatinha (Cléo Silva)
Técnico: Gerson Gusmão
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P.S. quase fixo.
A falta de revezamento durante o Mineiro, aumentou a necessidade de reforços para o time titular.
Pelo menos um quarto-zagueiro, qualificado na saída de bola, com velocidade na recomposição, deveria ser contratado. Aproveitamento do Lima?
Pedrão também é sub-23 em processo de formação e oscilação, inexperiente para o momento atual, mas tem velocidade de recuperação e imposição física. Não deve ser eternamente condenado pelo pênalti cometido.
Roger deveria ser reintegrado.
Mais um meia-atacante lado, com poder de finalização, velocidade, resistência física e habilidade para defender e atacar em alta intensidade durante os 90 minutos. Tá faltando.
Ainda monitoramento a fim de aproveitar oportunidades no mercado:
- Um lateral com poder de marcação. - Diego Ferreira?
- Um meia atacante centralizado, com poder de criação, finalização e decisão. Michel Bastos?
- Um meia-atacante de lado, com velocidade, poder de finalização e decisão. Bilu?
Na Série B, também haverá necessidade de mudanças planejadas, em vez das obrigatórias devido a suspensão, lesão, contusão e cansaço provocado pela sequência de jogos.