O Coelhãozinho desperdiçou uma grande oportunidade de ter vencido o Cruzeiro Sub-20.
Na maior parte do tempo, os comandados pelo Paulo Ricardo buscaram o controle do jogo, com posse de bola ofensiva, mas com baixo poder de finalização e prejudicado pelos critérios da artitragem.
Antes do 5 minutos, Carlos Alberto aproveitou uma jogada de contra-ataque em alta velocidade pelo lado direito, invadiu a grande área, ganhou a bola do zagueiro adversário e empurrou para o gol, mas equivocadamente foi marcada falta do americano na disputa de bola com o cruzeirense.
Mais ou menos aos 20 minutos do primeiro tempo, Guilherme Borges foi empurrado dentro da área.
Aos 30 minutos, Carlos Alberto bagunçou o lateral-direito deles, invadiu a grande área, teve a camisa quase arrancada e nada foi marcado.
No segundo tempo, Gustavinho sofreu duas faltas violentas feitas por jogadores diferentes, mas que deveriam resultar em vermelho direto ou pelo menos a expulsão na segunda falta, devido a sequência de jogadas violentas.
O questionamento histórico é se os critérios da arbitragem também seriam utilizados em lances semelhantes favoráveis ao Atlético e Cruzeiro.
A distribuição básica do time americano ficou próxima de um 4-3-3, sem contar as variações com e sem a bola.
Einstein e Lucas Luan, dois laterais participativos na tarefa ofensiva, Gustavo e Zé Vitor, dois zagueiros novatos, Sabino, Renan e Guilherme Borges, três volantes marcadores, e Carlos Alberto, Guilherme Pira e Osmar, três atacantes dribladores, que partem para cima e são finalizadores.
O revezamento questionável dos goleiros continuou.
Robson foi o titular neste jogo.
Einstein muito dinâmico, intenso e veloz.
Lucas Luan tem qualidade no passe. Poderia ser testado mais vezes no meio-de-campo.
Gustavo e Zé Vitor formaram a dupla de zaga.
Talvez seja interessante escalar Zé Vitor na lateral esquerda, a fim de aprimorar a velocidade de recomposição defensiva e o combate individual.
Sabino, com muita personalidade, tomou conta do meio-de-campo. Na função de volante, na qual tem mais potencial do que zagueiro, combateu, desarmou e fez lançamentos. Falta ser mais finalizador.
Renan também carece finalizar mais, fazer mais lançamentos em produtividade e dar passes mais verticais.
Guilherme Borges é competitivo, focado e muito qualificado no combate, no desarme e no passe. Precisa ter mais poder de finalização, pisar na grande área. Parece ter potencial para exercer a função de meia-atacante centralizado.
Carlos Alberto lembra ponta-direita antigo, que parte pra cima, busca a linha de fundo e faz cruzamentos. Falta padronizar e qualificar mais os cruzamentos.
Guilherme Pira, na função de centroavante, fez um golaço de pé esquerdo. Batalhador, driblador, finalizador e naturalmente com a necessidade de aprimorar a tomada de decisão e a eficiência nas finalizações.
Osmar também é ponta driblador, que parte pra cima e busca a linha de fundo. Passou a impressão de render mais pela pela esquerda. Necessita finalizar mais.
Gustavinho e João Gabriel entraram no segundo tempo.
João Victor, recém contratado do Santa Cruz-RN, estreou.
O promissor Felipe Clemente não foi relacionado.
América:
Robson;
Einstein, Gustavo (Guilherme Ferreira), Zé Vitor, Lucas Luan;
Sabino, Guilherme Borges (João Victor), Renan;
Carlos Alberto (Gustavinho), Guilherme Pira, Osmar (João Gabriel)
Técnico Paulo Ricardo.
Gol Guilherme Pira
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