segunda-feira, 26 de abril de 2021

URT 0 x 5 América-MG

Com dois gols em jogadas de bola parada e três em lances construídos com a bola rolando, o Coelhão venceu por goleada o confronto por uma vaga na semifinal do Mineiro, confirmou o segundo lugar na fase classificatória, e garantiu a vantagem na disputa nos dois clássicos contra o Cruzeiro, na próxima etapa da competição. 

Ainda assim, houve duas falhas na bola parada defensiva. 

No primeiro tempo, a principal interatividade na transição e construção ofensiva foi entre Alê, Bruno Nazário e Rodolfo, com sustentação do Zé Ricardo. 

Alê repetiu a função de um volante, que joga de uma intermediária a outra, participativo na defesa, na recomposição, na saída de bola e no ataque. 

Em determinados momentos do jogo, Alê e Zé Ricardo ficaram na mesma linha ou Zé Ricardo mais avançado. 

Bruno Nazário articulou mais pelo centro do que pelo lado. 

Rodolfo ocupou espaço pelo centro e lado direito. 

A origem do gol do Bruno Nazário foi a falta sofrida pelo Rodolfo, depois de ter recebido passe do Alê. 

Bruno Nazário acertou outra cobrança de falta, também sofrida pelo Rodolfo, depois de novamente ter sido assistido pelo Alê. 

Na jogada antes do escanteio batido pelo Bruno Nazário para Ricardo Silva fazer o segundo gol, Bruno Nazário passou pra Rodolfo, pelo lado direito, fazer o cruzamento, Felipe Azevedo finalizar, e o adversário cortar para linha de fundo. 

Mesmo assim, faltou poder ofensivo mais agudo pelo lado direito e principalmente pelo esquerdo. 

Diego Ferreira e Anderson, improvisado, fizeram poucas ultrapassagens e triangulações pelos lados.

Juninho fez poucas infiltrações pelo corredor e lado direito. 

Felipe Azevedo foi pouco agudo e participativo, mas finalizou duas vezes.

No segundo tempo, os gols do Diego Ferreira e Rodolfo foram respectivamente assistências do Alê e Gustavinho. 

No quinto gol, o acaso favoreceu, quando a bola sobrou para Lucas Gabriel aproveitar o rebote do adversário, numa jogada construída pelo Gustavinho e Ramon pelo lado esquerdo.

Aliás, a entrada do Gustavinho, Ramon e Vitor Hugo aumentou o poder criativo e ofensivo pelo lado esquerdo, mas o lado direito continuou pouco agressivo e sem profundidade. 

Talvez tivesse sido mais interessante Carlos Alberto ter substituído Bruno Nazário na ponta direita e formado o trio ofensivo com Rodolfo e Gustavinho. 

Carlos Alberto tem bastante potencial pra partir pra cima avacoelhando geral, buscar a linha de fundo, fazer cruzamento preciso ou infiltrar pela diagonal e finalizar. 

Vitor Hugo também demonstrou bastante potencial de aproveitamento. 

Na transformação do DNA formador em aproveitador, Carlos Alberto ou Gustavinho poderia ter iniciado o jogo. 

Destaque para as participações do Alê, Bruno Nazário, Rodolfo e Zé Ricardo, a eficiência do Bruno Nazário na bola parada e na troca de passes, a escalação dos pratas da casa Gustavinho, Lucas Gabriel e Vitor Hugo, as assistências para gols e finalizações do Alê, Bruno Nazário, Gustavinho e Rodolfo, os golas marcados pelo Bruno Nazário, Ricardo Silva, Diego Ferreira, Rodolfo e Lucas Gabriel.

URT:
Renan; 
Bernardo, Donato, Euller e Pedro Rosa; Jean Carlos (Davy), Romário, João Diogo (Sávio) e Yago; 
Evair (Wescley) e Mateus (Lucas).
Técnico: Wellington Fajardo
 
América:
Matheus Cavichioli; 
Diego Ferreira, Ricardo Silva, Eduardo Bauermann, Anderson (Vitor Hugo); 
Zé Ricardo;
Juninho (Lucas Gabriel), Alê (Ramon);
Bruno Nazário (Ribamar), Rodolfo, Felipe Azevedo (Gustavo).
Técnico: Lisca

Gols: Bruno Nazário, Ricardo Silva, Diego Ferreira, Rodolfo, Lucas Gabriel