Mas contra um adversário da série D, desfalcado e sem ritmo de jogo, o desempenho do time americano deveria ter sido maior, com mais produtividade e eficiência ofensiva durante os dois tempos.
Lisca errou em ter escalado Leo Passos contra o Oeste e persistiu no erro contra a Ferroviária.
Leo Passos manteve a irregularidade improdutiva, a regularidade de não justificar as chances seguidas e ainda ocupar espaços de promissores pratas da casa promovidos para não jogar ou entrar em poucos minutos.
Por exemplo, João Gabriel, um dos principais ou o principal jogador do Sub-20, que teve a promoção antecipada, deixou de jogar na base, inclusive a Copa São Paulo de 2020, e foi pouco utilizado no principal.
A insistência no aprimoramento do Geovane e Leo Passos seria aceitável se o retorno deles tivesse sido maior e mais rápido.
Leo Passos participou de 18 jogos em 2020 e Geovane 27 desde o ano passado.
Esperar muito tempo pelo desenvolvimento dos atletas sub-23 contratados de outras bases está na contramão da propaganda do DNA formador.
O DNA formador necessita ser transformado em aproveitador, porque o jogador bem formado deveria estar bem preparado para ser aproveitado mais vezes entre os titulares, especialmente no Campeonato Mineiro.
Alê, Berola, João Paulo e Matheusinho renderam menos do que podem render.
O posicionamento funcional do Alê deve ser repensado.
Alê, com baixa velocidade e sem alta intensidade para jogar de uma intermediária a outra, ficou muito distante e demorou para se aproximar do Matheusinho e do Rodolfo.
João Paulo, pela idade e pelo desgaste provocado pelos jogos seguidos, está muito travado, sem resistência física para defender e atacar em alta intensidade, e lento nas poucas ultrapassagens pelo lado.
Matheusinho, parecido com o jogo contra o Cuiabá, aberto pelo lado esquerdo produziu menos do que pode produzir, com a demora da aproximação do Alê e poucas ultrapassagens do João Paulo.
Berola manteve o posicionamento do Matheusinho,, distanciamento do Alê e João Paulo e a produtividade abaixo do que pode produzir.
Daniel Borges avançou pela direita, mas teve dificuldades na troca de passes com Leo Passos e Juninho.
Toscano no lugar do Leo Passos aumentou a posse de bola ofensiva.
O poder de ataque ficou maior com a presença do Kawê, que tem mais potencial pela esquerda.
Rodolfo foi mais produtivo e eficiente quando jogou na função de centroavante, em vez de atacante de lado.
Calyson novamente foi relacionado pra não jogar.
Destaque para Messias e Eduardo Bauermann, pela manutenção da segurança defensiva, Daniel Borges, pela assistência pro gol e participação ofensiva, Toscano, que entrou bem pelo quarto jogo seguido, e Rodolfo, na função de centroavante e pelo poder de decisão.
América:
Matheus Cavichioli;
Daniel Borges, Messias, Eduardo Bauermann e João Paulo;
Zé Ricardo (Kawê), Juninho e Alê;
Leo Passos (Toscano), Rodolfo, Matheusinho (Berola)
Técnico: Lisca
Ferroviária:
Saulo;
Lucas Mendes, Anderson Salles, Max e Bruno Recife (Arthur Henrique);
Dener (Willian), Tony e Fellipe Mateus;
Jhoninha (Túlio Renan), Bruno Mezenga (Leo Castro) e Hygor (Will Viana)
Técnico: Dado Cavalcanti
Destaque para Messias e Eduardo Bauermann, pela manutenção da segurança defensiva, Daniel Borges, pela assistência pro gol e participação ofensiva, Toscano, que entrou bem pelo quarto jogo seguido, e Rodolfo, na função de centroavante e pelo poder de decisão.
América:
Matheus Cavichioli;
Daniel Borges, Messias, Eduardo Bauermann e João Paulo;
Zé Ricardo (Kawê), Juninho e Alê;
Leo Passos (Toscano), Rodolfo, Matheusinho (Berola)
Técnico: Lisca
Ferroviária:
Saulo;
Lucas Mendes, Anderson Salles, Max e Bruno Recife (Arthur Henrique);
Dener (Willian), Tony e Fellipe Mateus;
Jhoninha (Túlio Renan), Bruno Mezenga (Leo Castro) e Hygor (Will Viana)
Técnico: Dado Cavalcanti
Gol Rodolfo