terça-feira, 4 de agosto de 2020

Pré-jogo América x Atlético

Acredita, América! Vamos vencer, Coelhão! 

Em vez de o Lisca se preocupar tanto com o que o Sampaoli vai fazer ou deixar de fazer, talvez seja mais autêntico e proveitoso o técnico do América escalar o time americano de acordo com a padronização utilizada mais vezes nos jogos da Copa do Brasil, Campeonato Mineiro e que deverá ser aproveitada no Brasileirão da Série B. 

Optar pelos mais bem preparados fisicamente e tecnicamente, a fim de buscar o controle do jogo e jogar bem nos dois tempos da partida, com segurança defensiva e postura ofensiva.

A jogada aérea na defesa e no ataque, em lances de bola parada ou rolando, precisa ser mais eficiente. 

Mais uma oportunidade para Airton, em caso de necessidade, fazer importantes defesas.

A experiência deve prevalecer na primeira linha defensiva, com Leandro Silva, Messias, Eduardo Bauermann e João Paulo.

Apesar da falta de entrosamento, Messias tem poder de marcação, imposição física e liderança. 

Bauermann caiu de produção, na antecipação e na recomposição, nos dois clássicos disputados após a retomada do Campeonato Mineiro, mas demonstrou qualidade na maioria dos jogos em que participou. 

Leandro Silva e João Paulo devem marcar os adversários de perto, para evitar cruzamentos, viradas de jogo e infiltrações pela diagonal. 

Sávio, que é mais produtivo na tarefa ofensiva e ao lado do Alê e Zé Ricardo é um dos principais passadores do time, em caso de dobra, deveria ser usado avançado, porque tem mais velocidade que João Paulo. 

Anderson ou Joseph, na função de quase um terceiro zagueiro, Flávio, Geovane, João Gabriel, Lucas Luan, Rickson, Sabino e Toscano são opções para substituir Zé Ricardo.

Flávio deveria ser o escolhido, porque tem qualidade no desarme, na marcação e no passe. 

Joseph jogou de volante pelo Vila Nova-GO. 

João Gabriel e Lucas Luan possuem capacidade para serem aprimorados com a sequência de jogos em qualquer posição e função no meio-de-campo. 

Geovane, que disputou 24 jogos pelo América (17 em 2019 e 7 em 2020),  carece ser mais produtivo para justificar as oportunidades seguidas. 

Rickson se destacou pelo gol marcado contra a URT. 

Sabino tem grande potencial de primeiro volante marcador, estilo Dudu Pit Bull, e com qualidade no passe, mas nem contra a URT jogou.

Toscano jogou na posição de volante contra a URT, mas tem mais qualidade para atuar avançado pelo meio, porque tem poder de finalização. 

A fim de evitar espaços gerados em jogadas de contra-ataque, deve ser mais interessante optar por um volante mais recuado, próximo dos zagueiros, e os laterais avançarem com moderação.

Juninho voltou a ser mais volante do que meia-atacante no primeiro jogo da semifinal e melhorou o rendimento. Nesta posição, terá a função de colaborar na cobertura do lateral e mais espaço para fazer infiltrações em alta velocidade nas jogadas de contra-ataque. 

Alê tem bastante qualidade, mas precisa definir melhor o posicionamento e a função. Avançado, carece ser mais assistente, finalizador e decisivo. Recuado, tem qualidade na bola longa e troca de passes. 

Sem contar com o possível retorno do Rodolfo, o momento é do trio ofensivo formado pelo Ademir e Matheusinho, abertos pelos extremos, partindo pra cima dos laterais, avacoehando geral, e Vitão, centroavante artilheiro definidor. 

Matheusinho também é opção para jogar avançado pelo meio, com bastante flutuação, poder de criação e finalização. 

Felipe Augusto deveria ser opção para reposição ofensiva.  Carece acertar a tomada de decisão e o complemento das jogadas. 

Leo Passos, com 12 jogos em 2020, se for escalado precisa aumentar a produtividade para justificar as oportunidades seguidas. 

Se Carlos Alberto tivesse jogado mais vezes na primeira fase do Mineiro, estaria mais mais bem preparado para ser escalado na ponta direita,  partir pra cima do marcador, e passar ou finalizar. 

Possível time americano:

Airton;
Leandro Silva, Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo;
Flávio; 
Juninho, Alê;
Ademir, Vitão, Matheusinho

América x Atlético
quarta-feira, 21h30, Independência
Vamos vencer, Coelhão!