Equipes feitas para vencer conquistam objetivos e disputam títulos.
Brasileirão é um campeonato de resistência e manutenção da regularidade nas 38 decisões disputadas.
Peças qualificadas de reposição serão fundamentais, devido a maratona da sequência de jogos, num curto intervalo de dias e sem tempo para treinar.
A lesão do Rodolfo provocou um efeito dominó nas escolhas dos substitutos feitas pelo Lisca e demonstrou a necessidade de contratar um centroavante para disputar a titularidade.
É bom evidenciar que Rodolfo tem mais características de atacante de lado, com bastante movimentação, do que centroavante referência para fazer o pivô e aproveitar cruzamentos pelo alto.
Aliás, a improdutividade na jogada aérea defensiva e ofensiva, em lances de bola parada e rolando, foi um dos defeitos do time americano no Campeonato Mineiro.
Depois dos gols marcados contra o Atlético e URT, o momento era do Vitão, único centroavante de ofício da equipe, que deveria ter sido mais valorizado e escalado entre os titulares nas semifinais do estadual.
O DNA formador precisa ser transformado em DNA aproveitador entre os titulares.
Quanto mais vezes o jogador em processo de aprimoramento tiver oportunidades programadas para jogar, mais rápido será o desenvolvimento.
Vitão e outros pratas da casa deveriam ter jogado mais vezes durante o campeonato Mineiro, a fim de aumentar um pouco a rodagem para disputar mais bem preparados o Brasileirão.
O nível de dificuldade no Brasileirão é maior que o do Mineiro.
Ainda assim, Vitão tem mais potencial de centroavante definidor do que Alê, Felipe Augusto, Leo Passos, Matheusinho, escalados pelo Lisca entre os titulares para substituir Rodoldo.
Quando Rodolfo estiver recuperado, poderá formar dupla de atacantes com Vitão.
Felipe Augusto, que precisa acertar mais os cruzamentos, as finalizações e a tomada de decisão entre finalizar ou passar deve ser o substituto do Ademir para começar o jogo.
Berola é opção para entrar no segundo tempo durante uns 30 minutos.
Felipe Azevedo, que também não suporta dois tempos em alta intensidade, quando for liberado pelo DM, precisa aumentar a eficiência nas finalizações.
Carlos Alberto estaria mais bem preparado se tivesse jogado mais vezes no estadual.
O posicionamento e a funcionalidade do Alê, Juninho e Zé Ricardo necessita ser mais bem definido.
Juninho e Zé Ricardo deveriam jogar mais recuados sem a necessidade de os dois avançarem ao mesmo tempo, para minimizar os espaços gerados em jogadas de contra-ataque.
Zé Ricardo tem mais qualidade na troca de passes e na interatividade das jogadas.
Flávio e Sabino são opções de primeiros volantes.
Alê carece pisar mais na área, ser mais finalizador e ter mais ambição de artilheiro, mas quando joga recuado tem qualidade na bola longa e troca de passes.
Mesmo assim, existe a necessidade da contratar um meia-atacante centralizado, com poder de criação, finalização e decisão.
Matheusinho tem capacidade para jogar centralizado, com Alê mais recuado, mas para isso seriam necessários dois jogadores mais qualificados pelos lados para aumentar a amplitude e um centroavante referência.
Toscano poderia ser essa opção de meia atacante centralizado ou centroavante, mas foi reserva dos reservas até contra a URT, quando entrou para jogar de volante.
Lucas Luan e Sávio são opções para lateral ou jogar mais avançado.
Geovane e Léo Passos precisam ser mais produtivos para justificar as oportunidades seguidas.
Possível time na formação básica 4-2-3-1:Airton;
Leandro Silva, Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo;
Juninho, Zé Ricardo;
Felipe Augusto, Alê, Matheusinho;
Vitão
Ponte Preta x América
sábado, 21h, Canindé
Vamos vencer, Coelhão!
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