sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Pré-jogo Cruzeiro x América

Os desafios do Lisca, no planejamento, e dos jogadores, na execução, devem ser a manutenção da segurança defensiva, a melhoria na qualidade da construção das jogadas ofensivas e principalmente o aumento da eficiência nas finalizações, a fim de minimizar a dependência do acaso.

Mas se o acaso acontecer, que seja favorável. 

Com Matheus Cavichioli e Daniel Borges, a eficiência na bola alta dentro da pequena área aumentou e a fragilidade da lateral direita diminuiu. 

A velocidade de recomposição defensiva do Eduardo Bauermann e o poder de marcação do João Paulo precisam ser maiores. 

Na transição ofensiva, a produtividade vai depender da qualidade dos escalados, da aproximação e do posicionamento no campo do adversário. 

Daniel Borges está mais frequente no apoio do que João Paulo. 

João Paulo carece perder menos a posse da bola e fazer mais ultrapassagens. 

Zé Ricardo tem potencial pra ser mais finalizador, tem resistência física para jogar de uma intermediária a outra, e qualidade nos desarmes, na bola longa e nos passes, inclusive no terço final. 

Juninho está jogando mais com a bola, tem velocidade para defender e atacar, e fazer infiltrações na área adversária pra finalizar. 

O posicionamento funcional do Alê precisa ser mais bem definido, para o time ficar encaixado no setor ofensivo. 

Alê tem baixa velocidade na arrancada e pouca explosão para defender e atacar.

Quando arranca do campo de defesa, demora para se aproximar do Matheusinho e Rodolfo, e parece chegar com menos força para finalizar. 

Em compensação, de acordo com os dados do SofaScore, nas cinco rodadas da Série B, Alê é o jogador com mais passes certos no campo ofensivo. 

Alê em primeiro, Matheusinho e Zé Ricardo em terceiro. 

O potencial ofensivo do Alê necessita ser mais bem aproveitado. 

A produtividade ofensiva do time será maior com a participação do Alê, mais avançado, próximo do Matheusino, do Rodolfo e de um meia-atacante ou centroavante. 

Rodolfo deve jogar pelo centro para ter mais poder de finalização de curta distância ou pelo lado para fazer assistências e cruzamentos ou infiltrar pra finalizar. 

Embora dentro do processo de um sub-23 em fase de aprimoramento e oscilação, seja possível Leo Passos ser escalado e oscilar pra cima, existem outras possibilidades de escalação e formatação na equipe. 

Berola, Carlos Alberto e Kawê são para partir para cima avacoelhando geral os laterais adversários. 

Calyson, Geovane, Luscas Luan e Sávio são opções para jogar pelo lado esquerdo, colaborar com João Paulo na marcação, liberar Alê para atuar mais avançado e ainda participar das jogadas ofensivas para evitar as subidas do Cáceres.

E a possibilidade da dobra pela direita, com Diego Silva ou Ronaldo e Daniel Borges.

Apesar da qualidade do Guilherme, ainda está sem ritmo de jogo e se for escalado possivelmente será em pouco tempo. 

Vitão é opção de centroavante definidor para incomodar os zagueiros adversários. 

Toscano tem qualidade no passe, na bola parada, poder de finalização e decisão, e também está entre os destaques ofensivos da equipe. 

Talvez a formatação tática, sem contar variações e posse ou não da bola, fique próxima do 4-3-3 e 4-3-2-1. 

Possível formação no 4-3-3
Matheus Cavichioli;
Daniel Borges, Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo; 
Zé Ricardo;
Juninho, Alê; 
Rodolfo, Toscano, Matheusinho

Cruzeiro x América: