Enquanto a maioria dos titulares, no segundo e terceiro ano da categoria, está mais bem preparada fisicamente e tecnicamente, os reservas estão no primeiro e segundo ano.
Apesar do longo tempo de paralisação e do desgaste provocado pelos jogos seguidos, mesmo com o aumento de três para cinco mudanças no futebol profissional, o ponto de equilíbrio entre qualidade e quantidade das substituições precisa ser encontrado, a fim de manter ou aumentar o desempenho, em vez de diminuir.
Nas três primeiras rodadas da Série B, as opções de mudanças da equipe americana estavam reduzidas, devido as lesões do Ademir e Rodolfo, só Matheus Cavichioli contratado e principalmente pouca utilização dos pratas da casa durante o Campeonato Mineiro, que poderia ter sido mais experimental.
O DNA formador deveria ter sido transformado em aproveitador entre os titulares durante o estadual, para dar um pouco mais de rodagem para os promissores pratas da casa serem mais bem aproveitados no Brasileirão e até diminuir a necessidade de contratações.
Vitão, centroavante definidor, devido a lesão do Rodolfo e baixa produtividade do Leo Passos, jogou mais vezes na semifinais do Mineiro e nos três jogos da Série B , do que na primeira fase do Mineiro. Estaria mais bem preparado pro Brasileirão se tivesse jogado mais vezes no estadual.
Geovane disputou 26 jogos pelo América e Leo Passos 16. Também são promissores sub-23 de outras bases em processo de aprimoramento e oscilação, mas ainda não justificaram as oportunidades.
Ambos poderão entrar em jogos e serem produtivos, porém vão oscilar e estão abaixo do esperado de um contratado para disputar a titularidade.
Além da natural irregularidade, ocuparam espaço dos pratas da casa, que vão atrasar o processo de desenvolvimento na equipe principal.
Entre eles, João Gabriel, um dos destaques do Sub-20, sem chances de jogar, e Lucas Luan, que tem mais potencial de meio-campista do que lateral esquerdo.
Se Carlos Alberto tivesse jogado mais vezes também estaria mais bem preparado nos fundamentos dos cruzamentos e finalizações para ser o atacante pelo lado direito, com características ofensivas de driblar na vertical para buscar a linha de fundo e fazer o cruzamento ou infiltrar pela diagonal e finalizar.
Ainda assim, com o retorno do Rodolfo, o reaproveitamento do Toscano na função de meia-atacante centralizado, as contratações do Calyson e Daniel Borges, e uma possível utilização do Berola as opções de substituição aumentaram.
Aliás, talvez seja interessante a estreia do Daniel Borges entre os titulares ou durante a partida para pegar um pouco de ritmo de jogo.
Se Matheusinho novamente jogar centralizado e flutuando, Alê deveria jogar mais próximo do Matheusinho do que do Juninho e Zé Ricardo, para aumentar a força ofensiva e ser mais finalizador.
Alê, Matheusinho e Toscano poderão começar jogando ou jogarem juntos durante a partida.
De acordo com as circunstâncias, Alê poderá jogar recuado, porque tem qualidade na bola longa, com a entrada do Toscano, que tem poder de finalização, mais avançado e próximo do Matheusinho ou Toscano entrar no lugar do Alê ou do Matheusinho devido a possível desgaste de um deles.
De acordo com as circunstâncias, Alê poderá jogar recuado, porque tem qualidade na bola longa, com a entrada do Toscano, que tem poder de finalização, mais avançado e próximo do Matheusinho ou Toscano entrar no lugar do Alê ou do Matheusinho devido a possível desgaste de um deles.
Rodolfo e Vitão poderão formar dupla de atacantes, com Rodolfo pelo lado e Vitão dentro da área, para fazer o pivô e finalizar. .
Berola e Toscano também são opções ofensivas.
Sávio tem mais qualidade na tarefa ofensiva do que defensiva.
Possível formação na distribuição básica 4-3-1-2:
Matheus Cavichioli;
Diego Ferreira (Daniel Borges), Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo;
Juninho, Zé Ricardo, Alê;
Matheusinho;
Rodolfo, Vitão
Juventude x América
segunda-feira, 20h, Alfredo Jaconi
vamos vencer, Coelhão!