A Ponte Preta teve mais posse de bola e poder de finalização, mas a melhor oportunidade criada foi do América, na conclusão do Alê no travessão.
Embora o pênalti marcado para o América e o apitado para a Ponte Preta tenham sido inexistentes, o acaso favoreceu ao time americano, que no rebote marcou o gol da vitória, enquanto o adversário finalizou a cobrança da penalidade na trave.
A ineficiência na bola aérea ofensiva permaneceu, mas na defensiva diminuiu.
Airton fez três defesas importantes, duas em finalizações de longa distância e uma finalizada dentro da área.
Messias e Eduardo Bauermann falharam só em um lance de bola aérea, mas mantiveram a segurança na defesa, principalmente no segundo tempo, quando o adversário foi mais ofensivo.
Diego Ferreira acertou um cruzamento de manual para o Vitão, mas ele e João Paulo foram mais participativos na tarefa defensiva do que ofensiva.
Juninho e Zé Ricardo, o mais participativo na troca de passes, ficaram mais fixos na marcação sem avançar tanto.
Felipe Augusto jogou aberto pela direita, onde deveria ser mais utilizado, fez uma assistência para Alê finalizar no travessão, mas mesmo assim foi pouco produtivo.
Se Vitão tivesse jogado mais vezes durante o Mineiro, possivelmente estaria mais bem preparado para disputar a Série B,
Quanto mais o atleta em processo de formação jogar, mais rápido será o desenvolvimento.
Ainda assim, no primeiro jogo do ano entre os considerados titulares, Vitão executou bem a função de centroavante referência, combateu na saída de bola e completou de cabeça a o lance do pênalti marcado.
Vitão é o típico centroavante definidor, para receber o passe, girar se precisar, e finalizar.
Alê e Matheusinho, principalmente no primeiro tempo, revezaram nas ultrapassagens pela esquerda, infiltrações pelo centro, anularam o poder de ataque do Apodi e participaram dos dois principais lances ofensivos.
No lance de finalização no travessão, Alê assumiu a função de meia-atacante, infiltrou pelo centro e pisou na área para finalizar.
No começo da jogada que originou o pênalti, Matheusinho, na intermediária, abriu para Diego Ferreira fazer o cruzamento de manual na cabeça do Vitão.
Com Zé Ricardo e Juninho mais recuados, o 4-3-3 poderia ter sido transformado mais vezes em 4-2-3-1, com Alê avançado, sem recuar tanto, a fim de aumentar a produtividade ofensiva.
Destaque para a força do futebol coletivo e competitivo.
De acordo com o Sofascore, Matheusinho foi o principal pontuador dos fundamentos do jogo:
Obs.: Em caso de necessidade, clique na imagem para expandir.
Ponte Preta:
Ivan;
Ivan;
Apodi, Luizão, Wellington Carvalho, Rayan e Ernandes;
Dawhan (Neto Moura), Luís Oyama (Faye), João Paulo e Camilo (Moisés);
Zé Roberto e Bruno Rodrigues
Técnico: João Brigatti
América:
Airton;
Técnico: João Brigatti
América:
Airton;
Diego Ferreira, Messias, Eduardo Bauermann, João Paulo;
Zé Ricardo, Juninho e Alê (Lucas Luan);
Felipe Augusto (Léo Passos), Vitão (Rickson), Matheusinho
Técnico: Lisca
Gol: João Paulo